Estudo retrospectivo, índice AgNOR e níveis séricos de vitamina D em cães com mastocitoma
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2016-12-23Metadatos
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Mastocitomas são proliferações neoplásicas de mastócitos, de etiopatogênese desconhecida, que representam até 21% de todos os tumores cutâneos caninos. Este tumor possui uma grande variedade de apresentações e comportamentos biológicos, os quais vão desde benignos a extremamente agressivos levando à metástase e morte. A identificação citológica do mastocitoma um método bastante recomendado para detecção inicial do tumor, é de baixo custo, pode ser realizada com o animal consciente e permite suspeitar de um tumor de alto grau conforme as características celulares. Além da graduação histológica, que é o padrão-ouro para estabelecer o prognóstico do mastocitoma, marcadores adicionais são recomendados, como a contagem de AgNOR, um indicador de proliferação celular. Adicionalmente, alguns estudos enfocam a relação entre mastocitoma e vitamina D, uma vez que mastocitomas expressam receptores de vitamina D (VDR). Assim, a finalidade desta pesquisa é caracterizar a ocorrência de mastocitoma canino diagnosticado por exame citológico na região de Santa Maria/RS, descrever um protocolo para determinação de índice AgNOR em amostras citológicas de mastocitoma e investigar a relação entre níveis de vitamina D e índice AgNOR em cães com este tumor, visto que o índice AgNOR já é consolidado como marcador prognóstico para o mastocitoma e a vitamina D vem sendo apontada como alvo de intestigação neste tumor. Em relação ao perfil de ocorrência do mastocitoma canino, neste trabalho encontraram-se resultados semelhantes aos descritos na literatura, com algumas particularidades referentes a raças e achados clínico-patológicos, permitindo o direcionamento para suspeita de mastocitoma e planejamento de intervenções terapêuticas mais adequadas para cada caso. Referente ao índice AgNOR, foi especificado um protocolo adaptado, a partir de técnicas já descritas, aplicável a amostras citológicas. Também pode-se observar que a vitamina D e o índice AgNOR em cães com mastocitoma estão correlacionados de forma negativa e moderada (P=0,011), sugerindo-se que os níveis de vitamina D sejam avaliados nos cães com este tumor. Em adição, estudos de acompanhamento de cães com mastocitoma e monitoramento de seu tempo de sobrevida são necessários para que a dosagem de vitamina D possa ser proposta como marcador prognóstico e agente terapêutico para esta neoplasia
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