Criminalidade e populismo penal: um estudo das matérias criminais na revista Veja de 2002 a 2012
Resumen
O presente trabalho busca identificar, a partir de levantamento de dados no periódico VEJA, se na cobertura daqueles eventos criminais de significativa repercussão nacional de 2002 a 2012 há traços daquilo que David Garland designa através do conceito de populismo penal. Através da análise de discurso e representação de signos, procuro investigar, a possível existência de elementos da perspectiva do populismo penal no discurso da revista. Parte-se do pressuposto que a revista segue a opinião de sues leitores, seu público consumidor. Assim, o interesse na revista Veja se dá em razão de ser essa a revista de maior circulação entre a classe média brasileira, o que possibilita estarmos muito próximos de uma posição, muito provavelmente, de grande maioria da classe dominante no país atualmente. Dessa forma, o objetivo dessa análise é identificar qual o conceito que temos de criminalidade, qual a opinião mais marcante na mídia quanto às políticas criminais. A hipótese é que a revista possui em seu discurso traços descritos como elementos do chamado populismo penal vigente, tais como vitimização, medo do crime, punitivismo e descrença na reabilitação.
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