Complexidade na transfusão de sangue, riscos e alternativas de substituição
Resumo
A transfusão sangüínea é realizada para repor a perda do sangue e/ou componentes do sangue, devido a alguma doença ou trauma grave que venha trazer perda expressiva e que não possa ser reposto pelo próprio organismo. Os avanços da medicina transfusional contribuíram muito para o sucesso de procedimentos médicos. É um instrumento relevante na terapia clínica quando bem indicado, sendo que a decisão do uso deve ser tomada pelos médicos quando concluírem que os benefícios ao paciente serão maiores que os riscos. Não se discute o seu uso em casos em que a transfusão sangüínea é essencial, como no tratamento de pacientes com dependência crônica do sangue como, por exemplo, talassemias, leucemias, pós-quimioterapias. Contudo, é necessário lembrar que não existe transfusão isenta de riscos. Transfusão de sangue mais segura é aquela que não é feita. A segurança da transfusão sangüínea depende de uma série de fatores que, conjuntamente, podem proporcionar melhor qualidade do sangue a ser utilizado. A hemoterapia no Brasil tem se caracterizado pelo desenvolvimento de novas tecnologias e adoção de medidas com objetivo de minimizar os riscos transfusionais, especialmente quanto à prevenção da disseminação de agentes infecto-contagiosos. A finalidade deste trabalho é revisar algumas etapas do ciclo hemoterápico, os riscos que envolvem a transfusão sangüínea, as ações adotadas para sua segurança e as alternativas de substituição desta terapia.
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- Laboratório Clínico [49]