Práticas alimentares na infância e as suas implicações para a saúde pública
Resumen
O aleitamento materno é a estratégia preventiva para a redução das mortes infantis e de promoção à saúde da criança. Portanto, deve ser incluída entre as ações prioritárias de saúde. A oferta do leite materno de forma exclusiva à criança até o seu sexto mês de vida, é capaz de suprir todas as necessidades nutricionais do bebê sem associação de nenhuma outra forma de complemento. Porém, apesar de esta proposta ser assumida como política pública, nas campanhas e serviços de saúde, ainda se observa uma alta prevalência de desmame precoce no Brasil e, consequentemente, uma introdução precoce da alimentação complementar. O estudo buscou analisar na literatura, as publicações existentes sobre às práticas alimentares da criança e as implicações. Trata-se de uma revisão narrativa, com coleta de dados em junho de 2014. Utilizou-se os descritores: “alimentação complementar” e “aleitamento materno”, sendo selecionados vinte e cinco artigos que compuseram a amostra do estudo e foram submetidos à análise de conteúdo temática. Os resultados apontaram para o desconhecimento das mães sobre a importância da manutenção do aleitamento materno exclusivo até os seis meses. A relação da dieta infantil com as propriedades dos alimentos e os prejuízos à saúde da criança, quando inseridos erroneamente. Ainda, identificou-se que o desmame precoce sustenta-se nos aspectos culturais. Conclui-se que se faz necessário a adoção de medidas preventivas acerca da educação nutricional desde a gestação, lactância e na introdução da alimentação complementar. Estas ações devem estar aliadas a atuação de uma equipe multiprofissional e o fortalecimento das redes de cuidado à criança e sua família.
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