Avaliação da assistência fisioterapêutica em grupo para sujeitos portadores de doença de Parkinson no ambulatório de fisioterapia do HUSM
Resumen
A Doença de Parkinson (DP) é a segunda doença neurodegenerativa mais prevalente,
atingindo 1% da população mundial com mais de 65 anos. Possui quatro sinais clínicos
essenciais: tremor de repouso, rigidez, bradicinesia e instabilidade postural. A DP afeta os
gânglios da base, ocasionando uma perda ou interferência na ação da dopamina, que é o
principal neurotransmissor dos gânglios da base, responsáveis pela integração sensorial. As
alterações resultantes da DP, principalmente no equilíbrio, provocam grande impacto na vida
dos pacientes, como quedas, morbidades, hospitalizações e dano funcional pelas restrições nas
atividades de vida diária (AVDs), ocasionando isolamento social e uma maior dependência. As
alterações físico-motoras e suas consequências, tendem a afastar o doente de Parkinson do
convívio social, podendo essa situação prejudicá-lo, ainda mais, na sua condição física. O papel
da fisioterapia na DP visa diminuir as disfunções físicas, possibilitando ao paciente maior
independência e eficiência nas AVDs. Assim foi proposto uma abordagem de tratamento em
grupo permitindo que mais pessoas possam receber assistência e contribuir para uma melhor
resposta à evolução da doença. Em conclusão percebemos que o risco de queda é uma das
questões primárias a ser trabalhada de considerável resposta a este tipo de intervenção, podendo
então, reduzir não só o risco de quedas mas expressamente as comorbidades advindas da queda,
além de preservar a funcionalidade destes pacientes.
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