Estresse térmico em bovinos leiteiros
Resumen
Durante muitos anos o estresse térmico vem sendo estudado por pesquisadores de vários países, porém ainda hoje nos períodos mais quentes do ano enfrentam–se grandes desafios para manter a produção nos níveis desejados. Como indicadores de estresse térmico, utilizam-se parâmetros como a frequência respiratória (FR) e temperatura retal (TR). Caracteriza-se estresse moderado quando a FR está acima de 70 e a TR acima de 39,2°C. A temperatura ambiente associada à umidade relativa do ar é combinada em um indicador de conforto térmico chamado de índice de temperatura e umidade (ITU). O ITU ideal para que não ocorram alterações fisiológicas ou comportamentais e perdas produtivas na bovinocultura leiteira deve ser inferior a 68. As perdas na produção podem chegar a aproximadamente 35% e grande parte da diminuição na produção pode ser explicada pela menor quantidade de ingestão de matéria seca e o aumento da utilização de energia para a regulação da homeostase. Encontra-se também, grande redução na eficiência reprodutiva das vacas devido aos cios silenciosos e redução na duração e intensidade do estro. O objetivo desta revisão bibliográfica é analisar os efeitos negativos do estresse térmico na bovinocultura de leite e discutir estratégias de manejo para diminuir a sua influência e aumentar a rentabilidade da produção.
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