Equações monoespecíficas de incremento em área basal de Handroanthus serratifolius (Vahl) S.O.Grose (ipê amarelo) e Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos (ipê roxo) da floresta tropical pluvial do Acre
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2017-02-22Metadatos
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Em florestas naturais, raramente considera-se a estrutura da floresta e o ritmo de crescimento das espécies como critérios para o manejo. Quando considerado, é normalmente baseado em grupos de espécies com características distintas. Diante desse pressuposto, este trabalho foi desenvolvido buscando avançar no conhecimento do ritmo de crescimento das espécies madeireiras exploradas no leste do estado do Acre visando contribuir com a exploração sustentável dessas florestas. Para isso, foi modelado o crescimento de Handroanthus impetiginosus (Mart. Ex DC.) Mattos (ipê roxo) e Handroanthus serratifolius (Vahl) S.O. Grose (ipê amarelo) a partir de dados obtidos com a técnica de análise de anéis de crescimento. No modelo de regressão, foram investigadas covariáveis associadas ao tamanho e à morfometria da copa, ao status competitivo, à sanidade e à carga de lianas na copa, como descritoras da taxa de incremento em área basal. O estudo foi desenvolvido com árvores da Floresta Amazônica, mensuradas no município de Porto Acre, estado do Acre, em área particular, sob manejo florestal sustentável, aprovado pelo Instituto do Meio Ambiente do Acre – IMAC. Com o Trado de Pressler, foram coletados, à altura do dap, quatro rolos de incremento de 0,5 mm de diâmetro e de, aproximadamente, 10 cm de comprimento, obedecendo os pontos cardeais. Os rolos foram extraídos de árvores amostra de H. impetiginosus (n=30) e H. serratifolius (n=35), em uma amplitude diamétrica entre 13,5 a 88,1 cm, totalizando 260 rolos de incremento. A largura dos anéis de crescimento foi medida sobre os raios no sentido casca/medula, em cada rolo de incremento com auxílio de mesa digitalizadora, com lupa acoplada e software TSAP-WinTM Scientific. A partir da largura dos anéis de crescimento, foram reconstruídas as dimensões do dap e as taxas de incremento correspondente ao período de 2011 a 2014. O modelo de regressão foi ajustado por Mínimos Quadrados Ordinários, considerando distribuição normal hipotética, com os Mínimos Quadrados Generalizados, considerando distribuição Gama e função de ligação logarítmica. A seleção das covariáveis considerou a correlação com o crescimento periódico anual em área basal. O modelo selecionado teve como variáveis selecionadas o logaritmo do diâmetro (lnd), altura (h), relação altura/diâmetro (h/d) e índice de competição de Hegyi (IC). A presença de multicolinearidade entre as covariáveis foi corrigida pelo procedimento de Regressão de Cumeeira. Com base nos critérios estatísticos e na avaliação residual, o modelo de crescimento ajustado com a adição da constante K=0,024 aos coeficientes do modelo demonstrou ser adequado para descrever a variação de incremento periódico anual em área basal (IPAg).
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