Mostrar registro simples

dc.creatorSchirmer, Janete Teresinha
dc.date.accessioned2018-06-19T18:49:55Z
dc.date.available2018-06-19T18:49:55Z
dc.date.issued2016-03-31
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/13463
dc.description.abstractImprisonment has always been used by mankind. From the shackles and cages of primitive peoples, past the Brazen Bull of the Greeks, where they confined the condemned in a kind of chamber over the fire, and the Roman cages, for the crows to devour the condemned then used extensively during the Inquisition in the Middle Ages to reach modern Austrian luxury prisons: society has always sought to eliminate offenders from social life. During the early and Greco- Roman period, this served much more to arrest and punish slaves of dominated peoples, but also to offenders of established social agreements, as laws, and in the Inquisition to obtain the confession of considered heretics. Later, during the Enlightenment, Rationalism and Humanism came to question the situation of man before the world and strongly criticize existing methods of penalties. The imprisonment itself arose, although under the same logic of keeping criminals away from social life and using it as a way to drive out miserable people, prostitutes and others who would not need this kind of withdrawal from society. With the Modern and Contemporary ages, new thoughts about how treatment should be with the grieving ones came to the social debate. The Declaration of the Rights of Man and of the Citizen, with the postwar democratic constitutions, have brought new legal orders regarding crimes and their criminal charges. Prisoners, above all, came to be seen as a Human Being, subject to legal punishments provided in specialized codes for these purposes, but with rights. The Brazilian Federal Constitution expressly provides for the State’s responsibility towards all citizens, and must guarantee fundamental rights; it also should cover inmates who are or will join the penitentiary system. To those condemned, conditions must be provided for their social reintegration and nonviolation of their rights as human beings. Thus, theses have emerged, such as resocialization, commutation of sentences, possibility of progression of regimes in order to reduce the time of compliance with sanctions and stay in prisons. Another very positive action is to institute access to formal education aimed at re-education of the victims. The Law on Criminal Executions (LEP) has attempted to fulfill two basic purposes: to enforce what the sentence or criminal decision provides and to create opportunities and means for the victims to participate in social reintegration. Thus, formal teaching in prisons and teaching history in particular have contributed to these purposes. Due to the fact that few works refer to the teaching of History in prisons, and being the field of our work, this work is the result of an action taken in History classes of the Julieta Balestro School in the Regional Prison of Santa Maria (PRSM) and State Prison of Santa Maria (PESM), in RS. The central idea is that inmates reconstruct their life histories, aiming, through the narratives, to have insights of the moment and historical reality. Although not exclusive, the work done does not focus on cognitive and psychological aspects, focusing only on historical issues of inmates’s narratives.eng
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectReeducaçãopor
dc.subjectAprisionamentopor
dc.subjectHistória de vidapor
dc.subjectRe-educationeng
dc.subjectImprisonmenteng
dc.subjectLife’s historyeng
dc.titleO ensino de história para apenados(as) em Santa Maria: a construção de vivências históricas de apenados(as) nos presídios em Santa Maria e suas vivências históricaspor
dc.title.alternativeHistory teaching for inmates in Santa Maria: the construction of historical lives of inmates in prisons of Santa Mariaeng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.resumoO expediente do aprisionamento e do encarceramento sempre foi utilizado pelo Homem. Desde os grilhões e gaiolas dos povos primitivos, passando pelo Touro de Bronze dos gregos, em que confinavam o condenado em uma espécie de câmara sobre o fogo, e das gaiolas romanas, para os corvos devorarem os condenados, depois, muito utilizadas durante a inquisição na Idade Média até chegar às modernas prisões de luxo austríacas: a sociedade sempre buscou alijar os infratores das leis do convívio social. Durante o período primitivo e greco-romano, isso servia muito mais para prender e punir escravos de povos dominados, mas também para os infratores dos acordos sociais instituídos, como leis, e, na Inquisição, para obter a confissão dos considerados hereges. Mais adiante, durante o Iluminismo, o Racionalismo e o Humanismo vieram colocar em questão a situação do homem perante o mundo e criticar fortemente os métodos de penalizações existentes. Surgiu a prisão propriamente dita, embora sob a mesma lógica de afastar os delinquentes do convívio social e utilizando-a para também afastar miseráveis, prostitutas e outros que não necessitariam dessa espécie de distanciamento da sociedade. Com as idades Moderna e Contemporânea, novos pensamentos sobre como deve ser o tratamento com os apenados vieram ao debate social. A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão junto às constituições democráticas pós-guerras mundiais trouxeram novas ordenações jurídicas em relação aos crimes e suas imputações penais. O preso, acima de tudo, passou a ser visto como um Ser Humano, sujeito às punições legais previstas em códigos especializados para esses fins, mas com direitos. A Constituição Federal brasileira prevê expressamente a responsabilidade do Estado para com todos os cidadãos, devendo garantir direitos fundamentais; também devem abranger a população prisional que está ou irá ingressar no sistema penitenciário. A esses condenados, devem ser proporcionadas condições para a sua reintegração social e a não violação de seus direitos enquanto seres humanos. Assim, surgiram teses, como ressocialização, comutação de penas, possibilidade de progressão de regimes a fim de atenuar o tempo de cumprimento de sanções e permanência em presídios. Outra ação muito positiva é instituir o acesso ao Ensino formal visando à reeducação dos apenados. A Lei de Execuções Penais (LEP) veio tentar cumprir duas finalidades básicas: efetivação do que dispõe a sentença ou decisão criminal e criar oportunidades e meios para que os apenados possam participar da reintegração social. Assim, o ensino formal em presídios e o ensino de História, em particular, têm contribuído para essas finalidades. Pelo fato de poucos trabalhos se referirem ao ensino de História em presídios, e sendo o campo de nossa atuação, esse trabalho é resultado de uma ação empreendida nas aulas de História da Escola Julieta Balestro nos Presídio Regional de Santa Maria (PRSM) e Prisão Estadual de Santa Maria (PESM), no RS. A ideia central é que os/as pessoas apenados/as reconstruíssem suas histórias de vida, visando, pelas narrativas, ter insights do momento e realidade histórica. Embora não excludentes, o trabalho realizado não enfocou aspectos cognitivos e psicológicos, centrando-se apenas em questões históricas das narrativas do/as detentos/as.por
dc.contributor.advisor1Santos, Julio Ricardo Quevedo dos
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6418022027415183por
dc.contributor.referee1Rocha, Aristeu Castilho da
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3178211577215938por
dc.contributor.referee2Matos, Júlia Silveira
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/9702327766711105por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6642112699991346por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentHistóriapor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ensino de História em Rede Nacionalpor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIApor
dc.publisher.unidadeCentro de Educaçãopor


Arquivos deste item

Thumbnail
Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International
Exceto quando indicado o contrário, a licença deste item é descrito como Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International