Práticas pedagógicas e déficit cognitivo
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Data
2010-12-20Autor
Paula, Maria Doralina Guterres
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O foco central desse artigo é a formação dos educandos com déficit cognitivo bem como as práticas pedagógicas utilizadas no processo de formação e aprendizagem. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – L.D.B.E.N. nº. 93949/96, que torna obrigatória a inclusão de educandos especiais em escola regular, assegura um conjunto de recursos e serviços especiais organizados com a finalidade de apoiar, suplementar ou, ainda, complementar os serviços educacionais comuns. Assim, a escola tem como compromisso a inclusão desse educando nos ambientes sociais, culturais e científicos. Concepções sobre conhecimento indicam que quando há aprendizagem, há mudanças de comportamento. Na linha do raciocínio piagetiano em que o desenvolvimento cognitivo se efetiva em estágios evolutivos observáveis em todas as crianças, as possibilidades do educando com déficit cognitivo ficam mais invisibilizadas pela diferença no ritmo de aprendizagem. Com base nesses estudos, sabe-se que a forma como processam e expressam esquemas do que aprendem, a forma como assimilam, acomodam e equilibram esse conhecimento difere dos educandos sem o déficit. Como a escola e professores agem diante do diferente mobiliza esse estudo, pois, o educando com déficit cognitivo enfatiza os sentimentos e situações, considerando com mais intensidade tudo o que experiencia. O reconhecimento e valorização de suas conquistas e progressos é o que o motiva e impulsiona a aprender e, se anuncia como um dos maiores desafios enfrentados pelas escolas e professores. É preciso unir forças, escola, famílias e comunidade para que haja conscientização por parte das autoridades em equipar escolas, adquirir material de apoio e, capacitar professores. Assim, a escola e professores terão condições melhores de receber bem esses alunos.
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