Remoção de coliformes e Ascaris lumbricoides em sistema de wetland construído de fluxo vertical
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2017-10-27Metadatos
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De acordo com a OMS (WHO, 2011), cerca de 1,8 milhoes de pessoas morrem por doenças gatro intestinais, em sua maioria causadas por vírus, bactérias, protozoários e helmintos. Este trabalho teve como objetivo avaliar a remoção de coliformes e Ascaris lumbricoides em sistema descentralizado de tratamento de efluentes domésticos, constituído por tanque séptico seguido de wetland construído de fluxo vertical. Este estudo foi realizado na estação de tratamento de efluentes (ETE) experimental implantada na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). A ETE foi dimensionada e implantada para o tratamento de uma parcela do efluente gerado pela Casa do Estudante Universitário II – CEU II, de 1.500 L/d, o equivalente a 10 pessoas. A quantificação de coliformes totais e E. coli seguiram a metodologia do Substrato Enzimático (9223 B. 2. b.). As análises de presença e quantificação de ovos de helmintos e cistos seguiram o método descrito pelo Apêndice I do Control of Pathogens and Vector Attractions in Sewage Sludge. Foram realizadas 66 amostragens de efluentes. A remoção de coliformes totais ocorridas no WCFV foram de 0,23 Log e de 0,25 Log para E. coli. Já as remoções efetuadas pelo TS foram de 0,37 Log para coliformes totais e 0,35 Log para E. coli. A remoção global de coliformes totais e E. coli foi de 0,60 unidades logarítmicas. Foram encontrados ovos de helmintos em 5 das 15 amostragens, evidenciando a ausência ou baixíssima incidência destes parasitas na população da CEU II da UFSM, onde a remoção do TS foi de aproximadamente 61,3% e de 100% para o WC. A comparação de fases operacionais do sistema demonstrou a influência negativa da recirculação quando analisado a remoção de coliformes totais no TS, já para a remoção de E. coli a mesmo não teve influência significativa. A TAH, a macrófita utilizada e a temperatura foram as condições de contorno que mais influenciaram as remoções no WC. A desinfecção apresentou boa inativação de coliformes e E. coli (2,11 e 2,5 respectivamente) mesmo com baixo residual de cloro. O sistema de tratamento como um todo demonstrou bons resultados nas remoções de ovos de helmintos, porém para atingir os padrões de lançamento em corpos hídricos no que tange a coliformes totais e E. coli se faz necessário uma etapa de desinfecção.
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