Caracterização e avaliação da atividade fotodinâmica de tetra-meso-[(piridil)porfirina]platina(II) frente à microorganismos
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2017-06-30Metadatos
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Este trabalho trata da síntese da Tetra-meso-[(3-piridil)-cloro-2,2’-bipiridil-platina(II)]porfirina (3-H2TPtPyP) e Tetra-meso-[(4-piridil)-cloro-2,2’-bipiridil-platina(II)]porfirina (4-H2TPtPyP), partindo de seus respectivos precursores Tetra-meso-(3-piridil)porfirina (3-H2TPyP), Tetra-meso-(4-piridil)porfirina (4-H2TPyP) e do complexo [Pt(bipy)Cl2] para avaliação fotofísica e de suas propriedades fotodinâmicas frente a micro-organismos Escherichia coli (bactéria Gram-negativa) e Staphylococcus aureus (bactéria Gram-positiva). Para isto, os compostos foram caracterizados por análise elementar, espectroscopia eletrônica nas regiões do ultravioleta e visível e do infravermelho, bem como suas propriedades fotofísicas como emissão, rendimento quântico de fluorescência e rendimento quântico de geração de oxigênio singleto. Para a síntese, seguiu-se a metodologia já descrita por Naue e colaboradores (2009). De maneira geral, as porfirinas apresentaram satisfatória fotoestabilidade e bons rendimentos quânticos de geração de oxigênio singleto. Estas características são apreciáveis segundo os princípios da terapia fotodinâmica (PDT). Diferentemente dos experimentos realizados na ausência de luz, no qual as porfirinas não apresentaram atividade contra as bactérias, na presença de luz branca (26 mW cm-2) sob o tempo de 90 minutos de irradiação, foi possível observar satisfatória atividade, principalmente para as porfirinas tetracatiônicas 3-H2TPtPyP e 4-H2TPtPyP, as quais foram sete vezes mais eficientes contra E. coli e mais de três vezes mais eficazes contra S. aureus, quando comparadas com seus respectivos precursores. Além do efeito da carga, a presença dos complexos de PtII potencializou o efeito de fotoinativação dos micro-organismos estudados quando comparados com a porfirina tetrametilada (TMePyP), a qual também é tetracatiônica. Estes melhores resultados apresentados podem estar relacionados com as paredes celulares das bactérias Gram-negativas e Gram-positivas, que são negativamente carregadas devido a presença de grupos fosfatos e que podem facilitar a permeabilidade da porfirina para dentro da célula. Além disso, interações entre o fósforo e PtII, obedecendo a Teoria de Pearson, também podem influenciar na melhor assimilação das porfirinas tetraplatinadas para dentro da célular e, assim, obter menores concentrações inibitórias mínimas (CIM) e concentrações bactericidas mínima (CBM).
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