A sala de aula como comunidade de investigação e a aprendizagem de uma cultura organizacional democrática e participativa
Resumen
Este trabalho apresenta a prática pedagógica como processo no desenvolvimento da criatividade, da imaginação e da autonomia da criança. Para problematizar a questão me orientei pela fala de Lipman (2001) “toda criança nasce criativa e imaginativa, depois que entra para a escola a partir da quarta série, começa a perder estas características”. Diante deste contexto, como está acontecendo a prática do professor em relação ao jogo, à brincadeira, e à imaginação dos alunos do primeiro ano das séries iniciais do Ensino Fundamental de uma Escola Municipal de Santa Maria, RS? Nesse sentido, trago como pano de fundo a cultura organizacional da escola e sua Gestão Escolar quanto a representação democrática na ação pedagógica. Justifico o trabalho de pesquisa a partir das concepções pedagógicas de Reverbel (1989) com relação ao jogo; segundo a autora, o professor deve colocar-se a serviço do seu educando, mediando, questionando e estimulando, para que em clima de liberdade busque sua autonomia. Para compreender a construção dessas representações e a relação com o contexto na qual se produzem, abordamos a metodologia qualitativa segundo Minayo (1994). A partir de coletas de dados das práticas pedagógicas neste contexto de investigação, utilizei como enfoque teórico autores como: Lipman (2001), Reverbel (1989), Freire (2005), Nunes (2003), Gardner (1994, Vigotsky (1988) Maturana (2004) buscando compreender o lúdico como possibilidade de emancipação crítica e humana da criança. Nesse sentido, a partir das investigações acredito que as práticas pedagógicas com relação ao jogo e a brincadeira em sala de aula podem ser uma experiência muito significativa para a construção e o desenvolvimento das habilidades cognitiva, motora, afetiva e social da criança.
Colecciones
- Gestão Educacional [294]
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