Óleos de chia (Salvia hispanica) e perilla (Perilla frutescens): extração com fluidos pressurizados, caracterização química e compostos bioativos
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2017-12-01Metadatos
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Este trabalho teve como objetivo a obtenção óleos de chia e perilla com dois diferentes solventes pressurizados (CO2 e GLP) variando as condições de pressão e temperatura no processo de extração, a fim de avaliar o efeito destas variáveis no rendimento de óleo, atividade antioxidante, composição de ácidos graxos e de fitoesteróis. Para tal, foi realizado um planejamento experimental com 2 níveis e 2 variáveis (22) com triplicata no ponto central, e as condições utilizadas foram de 10-25 MPa e 20-60 °C para CO2 e 0,5-2,5 MPa e 20-40 °C para GLP. As condições de melhor rendimento (pontos ótimos) para os óleos de chia e perilla foram caracterizadas físico-quimicamente quanto ao índice de acidez, índice de iodo, índice de peróxidos e índice de refração. A avaliação da atividade antioxidante foi realizada pelo método DPPH e o perfil de ácidos graxos e fitoesteróis por Cromatografia Gasosa. Por fim, ainda foi realizada uma comparação entre o óleo de chia e perilla nas condições 17,5 MPa/40 °C para CO2 e 1,5 MPa/30 °C para GLP quanto ao teor de óleo, atividade antioxidante, ácidos graxos insaturados e fitoesteróis. Para o óleo de chia, os pontos ótimos de rendimento foram obtidos na condição 25 MPa/60 °C para CO2 (21,93%) e 2,5 MPa/40 °C para GLP (27,13%). Nestas mesmas condições, o óleo extraído com GLP teve atividade antioxidante maior que o extraído com CO2 (70,16 AA% e 20,15 AA%, respectivamente). O perfil de ácidos graxos foi semelhante entre as condições utilizadas e houve predominância do ácido graxo α-linolênico (valores máximos de 62,97% para CO2 e 61,43% para GLP). Foram identificados esqualeno e β-sitosterol. Para o óleo de perilla os pontos de maior rendimento foram 25 MPa/20 °C na extração com CO2 (31,80%) e 0,5 MPa/20 °C na extração com GLP (42,29%). Nestes pontos, o óleo extraído com GLP teve atividade antioxidante maior que o obtido com CO2 (50,20 AA% e 46,44 AA% respectivamente). O perfil de ácidos graxos encontrado não apresentou diferença significativa entre as condições de extração utilizadas apresentando uma predominância de ácidos graxos poli-insaturados, principalmente ácido graxo α-linolênico (valores máximos de 62,80% para CO2 e 57,55% para GLP). O β-sitosterol foi o fitoesterol majoritário no óleo de perilla. A caracterização físico-química do óleo de chia e perilla mostrou que os mesmos estão dentro dos limites permitidos pela legislação. A semente de perilla apresentou um teor elevado de óleo em relação a chia. O óleo de perilla na concentração de 20 mg mL-1 apresentou atividade antioxidante superior ao óleo de chia na concentração de 40 mg mL-1 quando extraído com CO2. No entanto, o óleo de chia mostrou uma concentração maior de C18:2 e C18:3 nos dois tipos de extrações e valores de esqualeno e β-sistosterol maiores nas extrações com CO2.
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