Mostrar registro simples

dc.creatorAzevedo, Mauricio Cristiano de
dc.date.accessioned2018-08-29T17:22:45Z
dc.date.available2018-08-29T17:22:45Z
dc.date.issued2017-09-05
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/14120
dc.description.abstractThis bibliographical analysis presents the debate on biopolitics, in its current stage, and its implications, in educational terms, considering, in particular, the idea of formation. The work is grounded, therefore, in the discussions of the philosophy of education and aims to indirectly echo its results in the research area of teacher training. It is centrally concerned with interpreting the claim of the philosopher Giorgio Agamben that, at present, the camp, and no longer the city, constitutes the political paradigm par excellence. To do so, the analysis sets out a panorama of the conceptual debate around the notion of biopolitics, exposing it through the reconstruction of arguments of Michel Foucault, Roberto Esposito, Antonio Negri and Michael Hardt. Then, the work reconstructs core points of Agamben's thought, the central author in the present study, and analyzes the concepts of life, exception, and profanity. It also turns to the problem of the legal-political status of the concentration camps and to the way in which, at the present moment of capitalist development, this status establishes itself within the social life and thus leads to a crisis of the traditional notion of subject. The notions of subject and experience, as thoughts in the theoretical framework of modern philosophies, are rescued. The work also updates the discussions in contemporary terms, now oriented by the linguistic model. In the end, the argumentative course focuses on the thinking path of education, rescuing its ontological condition and opening space for a counter economic and profane strategy analysis to permeate the educational devices in operation. It proposes, then, to think a broad idea of formation as desecration of the school economy, animated by what it calls "pedagogical machine". As it does not pursue systemic answers to the problems identified, this work does not endorses the idea of a conversion of the educational system; however, it suggests that the educational system, guided by state projects and world contingencies, is permeated with ideas and practices of a broader formation rather than with short-term objectives of the schooling process. Such an idea of broad formation, as a possibility to be developed, is a tributary of the human formation models represented by the ancient paideia, by the modern bildung and by the contemporary omnilateral formation. In this idea, there is a possibility of an extension of the battlefield of the biopolitics by the being. A pretense of biopower is, alongside a life of its form, to produce bare life, mere survival. In these terms, an education that is not reducible to the condition of social technology to produce docile subjects that can be useful and functional to the interests and demands of power, is conceived as the one in which there is always a possibility of the constitution of life forms by which biopower does not allow the disconnection between life and form. A form-of-life (the strongest sense of the concept, according to which a life can never be broken off from its form) is, above all, thought. Even the habitual ways of life or the materiality of corporeal processes, when they not allow a split into its form and bare life, they are consolidated form-of-life, and as such exhibit thought in its most human sense: that of the most personal and free decision for a life of its own. This is a power of life to be safeguarded, in the terms proposed by this work, by the idea of defiling formation. The methodological guidelines adopted in the study are from reconstructive hermeneutics with elements of the paradigmatic method.eng
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectEducaçãopor
dc.subjectFilosofiapor
dc.subjectFilosofia da educaçãopor
dc.subjectBiopolíticapor
dc.subjectFormaçãopor
dc.subjectEducationeng
dc.subjectPhilosophyeng
dc.subjectPhilosophy of educationeng
dc.subjectBiopoliticseng
dc.subjectFormationeng
dc.titleBiopolítica e formação: vida, exceção e profanação na educaçãopor
dc.title.alternativeBiopolitics and formation: life, exception and profanaty in educationeng
dc.typeTesepor
dc.description.resumoEste trabalho de análise bibliográfica apresenta o debate sobre biopolítica em seu estágio atual e estabelece linhas de desenvolvimento de suas implicações, pensadas em termos educacionais, considerando, em especial, a ideia de formação. Situa-se, portanto, na seara das discussões da filosofia da educação e pretende fazer ecoar seus resultados, de forma indireta, também sobre a área de investigação da formação de professores. Ocupa-se centralmente de interpretar a afirmação do filósofo Giorgio Agamben de que, atualmente, o campo, e não mais a cidade, constitui-se como o paradigma político por excelência. Para tanto, fixa um panorama do debate conceitual em torno da noção de biopolítica, expondo-o através da reconstrução de argumentos de Michel Foucault, Roberto Esposito, Antonio Negri e Michael Hardt. Em seguida, reconstrói pontos nucleares do pensamento de Agamben, autor central no presente estudo, e analisa em especial os conceitos de vida, de exceção e de profanação. Volta-se também para a problemática do estatuto jurídico-político dos campos de concentração e para o modo pelo qual, no momento atual do desenvolvimento capitalista, esse estatuto instala-se no seio da vida social levando a uma crise da noção tradicional de sujeito. Recupera, nesse sentido, as noções de sujeito e experiência tal como foram pensadas no marco teórico das filosofias modernas e atualiza a discussão em termos contemporâneos, orientada agora pelo modelo linguístico. Faz o percurso argumentativo incidir sobre o pensamento da educação, resgatando sua condição ontológica e abrindo espaço para a consideração de estratégias contraeconômicas e profanadoras a permear os dispositivos educacionais em funcionamento. Propõe, então, pensar uma ideia ampla de formação como profanação da economia escolar, animada por aquilo que nomeia “máquina pedagógica”. Como não persegue respostas sistêmicas aos problemas identificados, não levanta a ideia de uma conversão do sistema educativo; sugere, porém, como resultado da investigação, que a educação, pautada por projetos estatais e também funcionando na contingência do mundo vivido, seja permeada e interpenetrada por ideias e práticas de uma formação mais ampla que os objetivos de caráter mais imediato atinentes ao processo de escolarização. Tal ideia de formação ampla, guardada então como possibilidade a ser desenvolvida, é tributária dos modelos de formação humana representados pela paideia antiga, pela bildung moderna e pela formação omnilateral contemporânea. Nela, vê-se a possibilidade de uma extensão do domínio do combate da biopolítica pelo ser. A pretensão do biopoder é, ao apartar a vida de sua forma, produzir vida nua, mera sobrevivência. Nesses termos, uma educação que não se deixa reduzir à condição de tecnologia social de produção de subjetividades dóceis, úteis e meramente funcionais aos interesses e demandas do próprio poder é concebida como aquela em que está sempre guardada a possibilidade da constituição de formas de vida pelas quais o biopoder não possa desconectar vida e forma. A forma-de-vida (o sentido mais forte do conceito, no qual a vida não pode nunca ser cindida de sua forma) é, mais que tudo, pensamento. Mesmo os modos de vida habituais ou a materialidade dos processos corpóreos, quando não permitem a cisão entre sua forma e a vida nua, são forma-de-vida consolidadas, e, como tal, exibem o pensamento em sua acepção mais humana: a da decisão pessoal e livre por uma vida própria. Esta é a potência da vida a ser antes de tudo resguardada, nos termos propostos por este trabalho, pela ideia de formação profanadora. Os encaminhamentos metodológicos adotados para este estudo são os da hermenêutica de cunho reconstrutivo em seu influxo com elementos do método paradigmático.por
dc.contributor.advisor1Trevisan, Amarildo Luiz
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2534601801498544por
dc.contributor.referee1Rosa, Geraldo Antônio da
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4290166533847099por
dc.contributor.referee2Ourique, Maiane Liana Hatschbach
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/3241620845064515por
dc.contributor.referee3Tomazetti, Elisete Medianeira
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/3942924352722374por
dc.contributor.referee4Veiga, Adriana Moreira da Rocha
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/9245252793422468por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6345536958187149por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentEducaçãopor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educaçãopor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOpor
dc.publisher.unidadeCentro de Educaçãopor


Arquivos deste item

Thumbnail
Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International
Exceto quando indicado o contrário, a licença deste item é descrito como Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International