Análise da utilização de procedimentos de terapia nutricional e a relação com indicadores de permanência e óbito de pacientes internados
Resumen
Objetivo: Descrever o nível de adoção da nutrição enteral e parenteral e sua correlação com a quantidade média de diárias de permanência das AIHs e a taxa média de óbitos nas AIHs de hospitais brasileiros selecionados. Método: Foram analisados dados disponíveis no DATASUS, considerando dados mensais, do período de 2011 a 2016, referentes a detalhes de hospitalização e procedimentos nutricionais (enteral e parenteral) de 71 hospitais brasileiros. As variáveis consideradas foram: (1) número total mensal de AIHs; (2) tempo total de diárias de permanência mensal das AIHs; (3) Quantidade total de óbitos mensais; (4) quantidade total mensal de diárias de UTI nas AIHs; (5) quantidade total mensal de procedimentos enterais; e (6) quantidade total mensal de procedimentos parenterais. Resultados: Os resultados encontrados em relação a quantidade média de diárias de UTI e o uso de nutrição enteral e parenteral foram [ln [y] = -0,251 [x] - 0,057; R2 = 0,183; p <0,0001] e [ln [y] = -0,821 [x] - 0,150, R2 = 0,093, p <0,0001] respectivamente, evidenciando correlação negativa e significativa estatisticamente. Em relação ao uso de nutrição parenteral correlacionada com a quantidade média de diárias de permanência das internações e taxa média de óbitos os resultados encontrados foram [ln [y] = -3,642 [x] - 1,839; R2 = 0,081; p <0,0001] e [ln [y] = -7,393 [x] - 2,982; R2 = 0,077; p <0,0001], respectivamente, com correlação negativa. Conclusão: Os resultados encontrados sugerem que a quantidade média de diárias de UTI pode ser reduzida pelo uso da nutrição enteral e parenteral. O maior uso de nutrição parenteral está também associado a uma redução na quantidade média de diária de permanência das internações e menor taxa de óbitos nas internações hospitalares.
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