Enxaguatórios bucais a base de ervas – efeito no biofilme dental, inflamação gengival e halitose: revisão sistemática
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2018-07-18Metadatos
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Enxaguatórios bucais têm sido utilizados como coadjuvantes a higiene bucal na tentativa de otimizar o controle do biofilme dental, inflamação gengival e halitose. Neste contexto, a fitoterapia, com produtos a base de ervas e plantas, vêm ganhando uma maior aceitação mercadológica. A presente dissertação se propôs a revisar sistematicamente ensaios clínicos randomizados que avaliaram o efeito de enxaguatórios a base de produtos ervais, como coadjunvantes à higiene bucal. Foram realizadas 2 revisões sistemáticas sobre os desfechos de biofilme, inflamação gengival (RS1) e halitose (RS2). A busca foi conduzida nas bases de dados PubMed/MEDLINE, Cochrane - Central Register of Controlled Trials (CENTRAL), EMBASE, Web of Science, LILACS, Clinical Trials register, PROSPERO, The national dutch trial register, EU clinical trials register, NARCIS e literatura cinza (opengrey, banco de teses da capes) até 03 de abril de 2018. Não foi realizada restrição de língua. Na análise com desfechos de biofilme e inflamação gengival, 23 estudos foram incluídos e no desfecho halitose, 4 estudos foram incluídos. Devido à grande heterogeneidade observada nas características em ambos os estudos, não foi realizada meta-análise. Como resultados gerais, os enxaguatórios ervais demonstraram significativa redução em biofilme dental, inflamação gengival e halitose quando comparados às soluções placebo. No desfecho de biofilme e inflamação gengival as ervas Camelia sinensis, Azadirachta indica, Anacardium occidentale Linn, Schinus terebinthifolius e Curcuma longa mostraram resultados semelhantes à clorexidina. No desfecho halitose apenas um estudo comparou o produto fitoterápico (Sesamum indicum) com clorexidina, apresentanto resultados significativamente melhores para o produto erval no método auto-reportado. Entretanto, os estudos incluídos em ambas as revisões apresentaram, em sua maioria, risco moderado de viés, o que limita a validade interna das conclusões. Assim, ainda faltam evidências com menor risco de viés e que apontem mais claramente a magnitude do efeito dos enxaguatórios ervais para sua recomendação.
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