Prevalência de periodontite apical de população rural e de uma subpopulação urbana
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2018-03-15Metadatos
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A presente tese é composta por dois artigos científicos com tema principal de periodontite apical (PA). Artigo 1: este trabalho teve por objetivo descrever a prevalência e a extensão da PA, prevalência de tratamentos endodônticos em uma população adulta a partir de uma amostra representativa. A coleta de dados teve como alvo a população da zona rural de Rosário do Sul - RS, no período de março de 2015 a maio de 2016. Foram coletadas variáveis sócio demográficas, além de realização de exame clínico e radiográfico. As imagens radiográficas foram obtidas por meio de sensor digital, sendo realizado levantamento periapical completo. Posteriormente, foram avaliadas pelo índice periapical (PAI), para análise estatística dicotomizada para ausência (índices 1 e 2) ou presença (3 a 5) de PA. Foram observadas frequência de resto radiculares, lesão endo-periodontal e reabsorção interna e externa associadas ao órgão dental. Análises descritivas foram realizadas por meio de médias, desvio padrão e frequências, para a obtenção de dados das características individuais, bem como das características radiográficas apresentadas. Foram incluídos 584 indivíduos, idade média da população de 47,30 anos (18 - 93) distribuídos igualmente entre homens (293) e mulheres (291). PA esteve presente em 352 (60,3%) dos sujeitos incluídos – mínimo de 1 e máximo de 12 dentes com PA por indivíduo. Foram examinados 11.600 dentes, 891 (5,4%) afetados pela PA em toda a amostra; a prevalência de tratamento endodôntico foi de 1,2% (191), e a alteração mais prevalente foi de restos radiculares (250). Conclui-se que a prevalência de PA, nessa comunidade rural, foi de 60,3% dos indivíduos; a faixa etária de 40 a 60 anos apresentou maior percentual; a PA afetou mais os dentes superiores. A prevalência de tratamentos endodônticos foi de 1,2% dos dentes. Artigo 2: o segundo artigo teve por objetivo descrever a prevalência de periodontite apical e de tratamento endodôntico em adultos, que realizaram radiografia panorâmica digital no serviço de radiologia do Centro Universitário Franciscano durante os anos de 2015 e 2016. Foram coletados dados como gênero, idade, dentes presentes e perdas dentais dos indivíduos. Os dentes foram classificados quanto à presença ou ausência de periodontite apical. Definiu-se periodontite apical o dente em que ocorreu o aumento do ligamento periodontal apical em duas vezes o diâmetro quando comparado com ligamento periodontal lateral do mesmo dente, ou destruição de lâmina dura, ou reabsorção de tecido ósseo. Foram verificadas outras alterações como restos radiculares, lesão endo-periodontal e reabsorções externa e interna associadas ao órgão dental. Análises descritivas foram realizadas por meio de médias, desvio padrão e frequências. A amostra foi composta de 660 radiografias panorâmicas digitais, correspondente a 393 mulheres e 267 homens, com média de idade de 41 (18 - 83) anos. A PA esteve presente em 339 (51,5%) dos indivíduos. Foram avaliados 15.627 dentes, dos quais 801 (4,3%) apresentaram periodontite apical, a frequência de tratamentos endodônticos foi de 841 (4,6%) de dentes. A associação de PA e endodontia foi observada em 191 dentes, totalizando 1% da amostra. Conclui-se que a prevalência de periodontite apical nessa amostra foi de 51,4%, sucedido em 339 sujeitos com pelo menos um dente com lesão; a PA esteve presente em 801 (4,3%) dentes avaliados, a faixa etária com maior prevalencia foi dos 40 aos 60 anos, e afetou mais os molares inferiores, seguido dos molares superiores.
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