Características pós-abate de bovinos terminados em confinamento recebendo ou não restrição alimentar
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2018-08-03Metadatos
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Objetivou-se avaliar o efeito da restrição alimentar sobre as características da carcaça e carne de bovinos terminados em confinamento sob dieta de alto grão. Foram utilizados 27 bovinos castrados cirurgicamente, produto do cruzamento das raças Charolês e Nelore, com idade e pesos médios de abate de 30 meses e 410 kg de peso vivo respectivamente. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado. Os animais foram balanceados por peso corporal inicial e predominância genética e após foram divididos em três tratamentos assim compostos: dieta de alto grão com alimentação ad libitum (Tratamento Controle, TC); com restrição de 7,5% do consumo (TR-7,5%); e com restrição de 15% do consumo (TR-15%). Os bovinos alimentados com uso da restrição alimentar não impactou de maneira significativas no peso de fazenda, peso de corpo vazio, peso de carcaça quente e fria, e rendimento de carcaça quente e fria, quebra ao resfriamento, espessura de gordura subcutânea, área de olho de lombo, rendimentos dos cortes comerciais e compacidade, proporções entre os tecidos, produção de tecidos gordurosos, e para os atributos de qualidade de carne. Para o conteúdo gastricointestinal constata-se maior participação nos animais alimentados á vontade e ocorreu redução com a inclusão da restrição alimentar 7,5%. O omaso e abomaso quando expressos em peso absoluto, ocorreu um declínio no peso dos mesmos, com o aumento da restrição alimentar, sendo o omaso (2,55, 2,46 e 2,23) e abomaso (1,92, 1,78 e 1,32), devido este comportamento o trato digestivo total absoluto foi menor aos animais que sofrem restrição alimentar de 15%. O fígado em peso absoluto, apresentaram maiores valores médios (3,90kg) para o TC, em relação aos animais do TR-15% (3,47kg). Quanto ao baço em peso relativo também demonstrou diferença entre os tratamentos, sendo 0,29% para os animais ad libitum, 0,25% e 0,24% para os animais que receberam 7,5% e 15% de restrição. As diferentes proporções dos tratamentos também influenciaram no volume de sangue, animais alimentados á vontade demonstraram maior volume de sangue (11,23kg, 3,06%) em relação aos alimentados com restrição de 7,5% (10,38kg, 2,85%). O total de órgãos vitais demonstrou diferenças para o peso relativo, uma vez que os órgãos que compõem este valor total também apresentaram comportamento semelhante. Níveis mais elevados de restrição alimentar para bovinos não comprometeram as características da carcaça e carne. Porém em relação ao conteúdo do trato digestivo e aos órgãos vitais foi menor em animais alimentados com restrição alimentar.
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