Efeitos da boldenona e do estanazolol associados ou não à gonadotrofina coriônica humana no fígado e testículo de ratos
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2018-08-10Metadatos
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Na presente tese verificamos, sob a forma de dois experimentos, os efeitos deletérios de Undecilenato de Boldenona (BOL) e Estanazolol (ES) no fígado e nos testículos de ratos. No primeiro experimento, os parâmetros inflamatórios, metabólicos e de estresse oxidativo foram mensurados no fígado de ratos tratados com BOL ou ES. No segundo experimento, parâmetros de estresse oxidativo e inflamatórios foram avaliados nos testículos de ratos tratados com BOL associada ou não à gonadotrofina coriônica humana (hCG) em duas doses: 50U e 200U. No primeiro experimento, três protocolos foram estabelecidos a fim de se verificar qual deles seria o mais deletério para usuários desses tipos de anabolizantes. Sendo assim, o protocolo I representa os usuários que desejam acelerar os efeitos anabólicos usando doses superiores às recomendadas, em um intervalo de tempo mais curto, o protocolo II representa grupos de usuários de esteróides anabolizantes, que elegem uma dose moderada e tempo intermediário e protocolo III, que representa usuários que reduzem a dose e prolongam o tempo de exposição com o objetivo de diminuir os efeitos androgênicos. No segundo experimento, oito protocolos foram estabelecidos com o intuito de verificar se a exposição à BOL pode ser atenuada com o uso de hCG em duas doses consideradas baixas, mas que de acordo como são administradas, podem ter efeito de prevenção ou de reversão da lesão testicular. Sendo assim, o grupo I recebeu somente veículo de BOL; grupo II recebeu BOL e placebo de hCG na forma de ciclo; grupo III recebeu BOL e 3 aplicações de hCG50 na forma de ciclo; grupo IV recebeu BOL e 3 aplicações de hCG200 na forma de ciclo; grupo V recebeu BOL e 3 aplicações de hCG50 na forma de reversão; grupo VI recebeu BOL e 3 aplicações de hCG200 na forma de reversão; grupo VII recebeu BOL e 3 aplicações de hCG placebo na forma de reversão; grupo VIII recebeu BOL e foram mantidos sem aplicação de nenhuma substância até o tempo para que a espermatogênese completa ser alcançado (aproximadamente 60 dias). Para o primeiro experimento, os nossos resultados indicam que o protocolo I mostrou os efeitos mais deletérios no estado redox, marcadores de infiltração celular, bem como para o funcionamento metabólico do tecido hepático. Para o segundo experimento, nossos dados indicaram que o hCG teve efeitos benéficos tanto na dose de 50U como na dose de 200U ao se considerar o marcador MPO, contudo animais do protocolo VIII foram melhor beneficiados na avaliação de TBARS quando comparado aos animais que receberam o tratamento preventivo com hCG administrado em ciclos. A presente tese demonstra que diminuição da dose de anabolizantes pode ser menos deletéria ao fígado e que o hCG é capaz de prevenir infiltrado inflamatório nos testículos quando em uso com anabolizantes.
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