Silício e Azospirillum brasilense associado ao controle químico sobre a severidade de Pantoea ananatis em milho
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2018-02-28Metadatos
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A mancha branca do milho (MBM) (Pantoea ananatis) é a principal doença da cultura, em
condições severas, reduz significativamente sua produtividade. A utilização de híbridos
suscetíveis à MBM torna necessário o uso de produtos químicos no controle da doença.
Diversos agentes bióticos e abióticos são considerados indutores de defesas. Induzir as defesas
das plantas de milho pode ser uma alternativa no controle da doença, auxiliando os produtos
químicos. O objetivo do trabalho foi avaliar a redução da severidade da MBM por silício e
Azospirillum brasilense, associados ou não a dois fungicidas (picoxistrobina + ciproconazole e
mancozebe) e um antibiótico (casugamicina). Os experimentos foram divididos em casa-devegetação,
campo e laboratório. Em casa-de-vegetação foram avaliados os efeitos dos possíveis
indutores de defesa, silício e Azospirillum brasilense, na redução da severidade da MBM, pela
inoculação de um isolado de Pantoea ananatis em três híbridos de milho suscetíveis (P1680YH,
AG8780 e SUPREMO). Os tratamentos com silício e A. brasilense reduziram
significativamente a severidade da MBM no hibrido P1680YH. Entretanto, nos demais híbridos
não houve diferença significativa entre os tratamentos. O experimento a campo avaliou as
combinações do silício e A. brasilense com os produtos químicos na redução da severidade da
MBM e sobre a produtividade, utilizando o hibrido P1680YH. Dentre os tratamentos químicos,
o fungicida mancozebe resultou na menor taxa de progresso e área abaixo da curva de progresso
da MBM, resultando na maior produtividade da cultura. As combinações com silício resultaram
em uma menor severidade da MBM, auxiliando os produtos químicos, com reflexos na
produtividade da cultura. O Azospirillum brasilense combinado com os produtos químicos não
reduziu a severidade da MBM. Porém seus efeitos sobre a fisiologia da cultura resultaram em
maior produtividade, superando aos tratamentos com silício. O experimento em laboratório
avaliou a eficácia dos produtos químicos testados sob a população de colônias da Pantoea
ananatis em placas de petri. A bactéria apresentou uma elevada sensibilidade ao fungicida
mancozebe, uma baixa sensibilidade aos antibiótico casugamicina e foi insensível aos
ingredientes ativos ciproconazol e picoxistrobina, isolados ou associados.
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