Energia emitida por laser de baixa potência através do policloreto de vinil
Resumo
O LASER terapêutico de baixa potência é largamente utilizado na prática clínica no tratamento de lesões cutâneas abertas. O manejo inadequado destas lesões pode resultar em complicações que em casos mais graves resultam em amputações, septicemias e óbitos. Neste contexto, é comum o uso de policloreto de vinil (plástico filme) para proporcionar uma maior assepsia e evitar o contato mecânico da caneta do LASER com essas úlceras. O objetivo do presente estudo foi verificar a interferência do policloreto de vinil sobre a luminosidade emitida por diferentes canetas do LASER. As coletas dos dados foram realizadas no Laboratório de Magnetismo e Materiais Magnéticos (LMMM) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) através do fotosensor DET36A, da Thorlabs. Para as coletas foi utilizado Laserpulse Ibramed com as canetas Hélio-Neônio (He-Ne 660 ηm) e Arseneto de Gálio (Ga-As 830 ηm) nas situações controle (sem o policloreto de vinil), policloreto de vinil em contato direto com a caneta e a 1 cm de distância da caneta. Foram realizadas 30 emissões para cada situação, nas intensidades de 1, 4 e 8 J/cm². Os resultados demonstraram que as diferentes intensidades (1, 4 e 8 J/cm²) não alteram a luminosidade nas diferentes condições. O LASER He-Ne demonstrou que em relação ao controle, o contato direto apresentou uma redução de 19% e a 1 cm de distância esta redução foi de 17%. Para o LASER Ga-As esta redução foi de 8 e 21% respectivamente. Conclui-se que o policloreto de vinil reduz a luminosidade em aproximadamente 15% das diferentes canetas do LASER. Esta redução deve ser levada em consideração durante a eleição da dosimetria dos aparelhos nesta condição.
Coleções
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