(Re)flexão: quebrando paradigmas em tempos de perda de autonomia docente
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2018-07-17Metadatos
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Refletir, temática central desenvolvida neste trabalho, é foco central na discussão de
importantes questões que permeiam a Educação em nosso país e que muitas vezes são
abordadas de forma apenas técnica, para cumprir exigências curriculares. Dentre os inúmeros
assuntos, de urgente discussão para o estímulo ao pensar crítico, podemos enunciar os
seguintes: aborto, eutanásia, drogas, religiosidade, sexualidade, guerras, armamento de
pessoas civis, armas nucleares, manifestações políticas radicais de segmentos populacionais,
fome, utilização sustentável de água e energia. Para abordar alguns destes, os capítulos
buscam de algum modo responder a questão de pesquisa versada no seguinte enunciado:
Como as estratégias de ensino com caráter subversivo podem ser importantes aliadas nos
processos de aprendizagem mais significativos? A partir das experiências docentes do autor,
são explorados nos sete capítulos apresentados, frutos de sua atuação profissional em níveis
médio e superior de ensino, aspectos relacionados à sua própria vivência, ancorados a partir
de alguns teóricos relacionados. No capítulo inicial, é relatada a utilização de performances
teatrais para discutir a epistemologia das ciências. Na sequência, é realizada a apresentação e
sugestão de trabalho com os campos conceituais radiações e radioatividade, pouco abordados
dentro da área de ensino, a partir da revisão de literatura realizada e que se mostram frutíferos
para sua utilização de forma interdisciplinar. Discute-se a importância de estratégias
metodológicas de ensino em um curso de formação continuada para educadores do planalto
norte catarinense; apresentamos o conhecimento crítico como viés de atuação junto à
formação dos licenciados na área de formação interdisciplinar em ciências da natureza; é
apresentado, como estratégia avaliativa com caráter mais reflexivo e menos tradicional, o uso
da ferramenta “Portfólio”. Por fim, o último texto, “Sociedade Suicida: Pai, perdoai eles não
sabem o que fazem?!”, centra-se especificamente na reflexão acerca das relações entre uso de
tecnologias, questões de gênero e sexualidade, e seus impactos na sociedade contemporânea.
Finalizamos denotando a importância de dar voz e trazer a tona aspectos que são de alguma
forma tratados em segundo plano em nosso ambiente educacional, principalmente a saúde
mental dos estudantes, a partir de estratégias de ensino que tornem a aprendizagem mais
significativa.
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