Características empreendedoras de gestores chefes de departamento diante da concepção de uma universidade empreendedora
Fecha
2018-06-18Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
As universidades, fontes naturais de geração de conhecimento, passam a ter, no mundo a importante função de desenvolvimento econômico e social e assim ser chamada de Universidade Empreendedora (UE). Diante disso, o comportamento empreendedor, desponta como importante fator para a consecução desses objetivos. Nesse contexto, os gestores, chefes de departamento por estarem no foco dos processos institucionais, ocupam papel de destaque, para o funcionamento e fortalecimento da cultura de uma universidade empreendedora. Sendo assim, esse estudo busca analisar o comportamento empreendedor de chefes de departamento da UFSM, e sua influência sobre a percepção desses gestores quanto à UE. Para tal, adotou um enfoque quantitativo, qualitativo, e ainda, ocorreu a triangulação dos dados. O estudo quantitativo foi realizado com toda a população, 85 chefes de departamentos da UFSM, tendo 59 deles, efetivamente, respondido o questionário. Como resultado, observou-se que entre os chefes de departamentos, 45,76% estão entre 41 e 50 anos, 57,63% são do sexo masculino e 64,41% são casados. A maioria (76,27%) tem alguém da família que exerceu ou exerce atividade empreendedora. O Estabelecimento de Metas com média de 20,61 e a Busca de Informações com média de 20,47 foram as características comportamentais empreendedoras (CCEs) com maiores pontuações, entre os 59 respondentes, por outro lado a Persuasão e Rede de Contatos (16,54) e Correr Riscos Calculados (18,58) foram as com menores pontuações. Na abordagem qualitativa, foram entrevistados 12 chefes de departamentos e identificaram-se cinco categorias não a priori: Falta de Preparo e Aprendizagem, Gestão de Pessoas, Características Comportamentais Empreendedoras, Falta de Planejamento e Atividades de Extensão como Universidade Empreendedora. Na triangulação, verificou-se existir aderência entre as CCEs pesquisadas quantitativamente e as categorias não a priori do estudo qualitativo. Quando associados os resultados encontrados nas abordagens quantitativa e qualitativa, com os resultados da pesquisa de Autoavaliação Institucional 2016 dos chefes de departamentos, inferiu-se analisando qualitativamente os dados, que aparentemente, o nível de intensidade da presença das CCEs tem influência no nível de percepção aos aspectos relacionados à universidade empreendedora. Por outro lado, o resultado quantitativo e a análise da autoavaliação nos levam a inferir que nem sempre a realidade percebida se sustenta nas práxis e que a baixa presença das CCEs nos chefes de departamentos leva a visão parcial do papel da universidade empreendedora. Associando-se os resultados obtidos nos estudos dos chefes de departamentos com os dos diretores da UFSM, concluiu-se que as CCEs influenciam a percepção com relação à UE. A visão em relação a UE nos dois grupos corresponde às atividades de extensão e ao desenvolvimento econômico proporcionado, somente, pelo dinheiro injetado na região, em função da existência da universidade. Assim sugere-se o desenvolvimento das CCEs entre os gestores, para propiciar a mudança na percepção da UE, vista nesse estudo como extensão, para aquela que também promove o desenvolvimento econômico.
Colecciones
El ítem tiene asociados los siguientes ficheros de licencia: