Utilizando a infraestrutura wi-fi disponível para prover a localização de smartphones em ambientes fechados
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2019-02-11Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
A popularização de dispositivos móveis com cada vez mais sensores e recursos embarcados
impulsionou diversas pesquisas na área de computação sensível ao contexto. Entre as
informações contextuais mais relevantes, está a localização. Em ambientes externos, a tecnologia
de GPS já está largamente difundida. No entanto, em geral, as pessoas tendem a passar
a maior parte do tempo em ambientes fechados, como prédios universitários, hospitais, shoppings,
supermercados, aeroportos ou mesmo em suas casas. Devido a interferências causadas
por diversos obstáculos, muitas vezes a precisão da localização via GPS pode ser comprometida.
Visando a contornar o problema de localização em ambientes fechados, diversas abordagens,
utilizando principalmente tecnologias de radiofrequência, vêm sendo propostas. Até o momento,
não existe nenhuma solução amplamente aceita, que resolva o problema de localização
em ambientes fechados. Nesse sentido, o presente trabalho utiliza uma abordagem oportunista,
que aproveita a infraestrutura Wi-Fi disponível no ambiente, para fornecer a localização de
estações móveis. Com base nesse objetivo, foi desenvolvida a arquitetura WALDO, que une
algumas das características de diferentes abordagens de trabalhos desenvolvidos nos últimos
anos, levando em consideração as técnicas que apresentam melhores resultados em cada etapa,
em conjunto com uma abordagem baseada em zonas e rankings. Essa abordagem busca fazer
com que as leituras de RSS que apresentam ruídos sejam ignoradas durante a fase de localização.
Após a realização de testes em cenários distintos, utilizando a arquitetura WALDO, os
resultados apresentados foram satisfatórios. Embora se trate de uma abordagem oportunista, os
testes apresentam a maioria das estimativas com um erro médio entre 2 e 4 metros, dependendo
do conjunto de dados utilizado. No primeiro conjunto de dados, correspondente a uma área de
66 m2 (laboratório de informática), 80,24% dos testes apresentaram estimativas de localização
entre 0 e 4 metros do local real (sendo zero a posição correta do smartphone no momento do
teste). Por outro lado, nos testes realizados com um segundo conjunto de dados, em um área
de 560 m2 (composto por algumas salas), os resultados entre 0 e 5 metros corresponderam a
75,5% dos testes.
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