Nutrição no terço final da gestação: eficiência produtiva da vaca e desempenho da progênie até os doze meses de idade
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2019-02-27Metadatos
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O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos dos níveis nutricionais no terço final de gestação
sobre o desempenho produtivo de vacas de corte e da progênie até os doze meses de idade.
Foram utilizadas 83 matrizes Charolês x Nelore, juntamente com sua progênie, com idade
variando entre 4 a 12 anos, as quais foram divididas conforme o nível nutricional durante o
terço final de gestação: pastagem natural (PN); vacas suplementadas com 100% das exigências
de energia e proteína (SP100); vacas suplementadas com 150% das exigências de energia e
proteína (SP150). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com
três tratamentos e número variado de repetições. Matrizes SP100 e SP150 apresentaram melhor
condição corporal ao parto (2,92 e 2,99 vs 2,81 pontos) e ao início da estação reprodutiva (2,90
e 2,95 vs 2,80 pontos), em relação às fêmeas PN. Vacas SP100 apresentaram maior
concentração de colesterol (182,29 mg/dL), assim como matrizes SP150 obtiveram maiores
concentrações plasmáticas de Albumina (3,23 g/dL) e Glicose (78,56 mg/dL) durante a
lactação. Vacas SP100 e SP150 obtiveram maior percentual de fêmeas com folículos
ovulatórios aos 21 dias pós-parto em relação às matrizes PN (45,68; 41,11 vs 11,00%,
respectivamente). Matrizes SP150 apresentaram maior taxa de prenhez (40,74%), produção de
bezerros (295,88 kg/vaca) e consequentemente maior receita líquida na comercialização da
progênie. O desempenho da progênie foi influenciado pelo nível nutricional materno durante a
gestação, onde machos filhos de vacas SP100 e SP150 apresentaram maior peso corporal ao
nascer em relação aos nascidos de matrizes PN (39,28; 39,13 vs 34,58 kg, respectivamente),
sendo o desempenho pós-natal semelhante entre os níveis nutricionais maternos durante a
gestação. O peso ao nascimento das filhas não foi influenciado pelos níveis nutricionais das
vacas durante a gestação (34,08 kg), porém, fêmeas SP100 e SP150 apresentaram melhor
desempenho pós-natal e consequentemente maior peso aos doze meses de idade em comparação
às PN (300,71; 311,79 vs 259,47 kg, respectivamente). Fêmeas SP150 atingiram os 60% do
peso adulto mais cedo (345 vs 405 dias) e apresentaram maior percentagem de aptas à
reprodução aos doze meses de idade (84,08 vs 34,08%) em relação às filhas de vacas PN. A
suplementação das matrizes com 100 ou 150% das exigências durante o terço final de gestação
melhora a eficiência produtiva de vacas de corte, assim como o desempenho da progênie até os
doze meses de idade.
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