O que aprender com a cobertura do caso Kiss?
Resumo
A proposta deste projeto experimental foi desenvolver um material audiovisual, denominado por nós como “vídeos de celular”, produzido com smartphone e pensado para a circulação em redes sociais e aplicativos de mensagens instantâneas. O tema central dos cinco vídeos foi a experiência dos profissionais que atuaram na cobertura do incêndio da boate Kiss, ocorrido em Santa Maria (2013). “O que aprender com a cobertura do caso Kiss” também teve o objetivo de divulgar a estudantes e profissionais que ainda não atuaram em coberturas desse tipo, os desafios enfrentados e os aprendizados propiciados pela tragédia aos profissionais. Por outro lado, também buscamos ouvir o impacto do jornalismo nos pais das vítimas, já que esses foram transformados em fontes no pior momento de suas vidas. O aporte teórico passa pelo aspecto do jornalista como testemunha (SODRÉ, 2009); o testemunho na cobertura de tragédias (AMARAL, 2013); e o jornalismo móvel (PAIVA; NETO e SANTOS, 2016). A produção mostrou o quanto a cobertura desse fato impactou nas rotinas das redações, na vida dos profissionais e também no cotidiano de quem foi envolvido na cobertura. Ao final, apontamos as limitações decorrentes da experimentação de gravação com smartphone, além de identificarmos os principais desafios, aprendizados e sugestões dos jornalistas a partir da cobertura da tragédia de Santa Maria.
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