Efeitos do ácido gálico em parâmetros bioquímicos e de estresse oxidativo em ratos submetidos a um modelo experimental de diabetes
Fecha
2015-09-11Metadatos
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O diabetes mellitus (DM) é uma doença metabólica caracterizada por hiperglicemia associada com o aumento de radicais livres e diminuição da resposta antioxidante. O ácido gálico tem inúmeras propriedades biológicas, dentre elas pode-se destacar sua função antioxidante que pode fornecer uma série de benefícios para os pacientes com DM. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do tratamento com ácido gálico em parâmetros bioquímicos, biomarcadores de estresse oxidativo e histológicos em fígado e rim de ratos diabéticos induzidos com estreptozotocina. No presente estudo, foram utilizados 40 ratos wistar machos que foram divididos em quatro grupos: I - controle, II - ácido gálico (30mg/kg), III - diabético, IV - diabético + ácido gálico (30mg/kg). O DM foi induzido nos animais através de injeção intraperitoneal de estreptozotocina (65 mg/kg). Após a confirmação da hiperglicemia, iniciou-se o tratamento com ácido gálico (30mg/kg) que foi administrado por via oral durante 21 dias. Após este período os animais foram submetidos à eutanásia e o sangue, fígado e rim foram coletados para as posteriores análises. Os resultados obtidos demonstraram que o tratamento com ácido gálico foi capaz de prevenir a formação de espécies reativas, reduzir os níveis de peroxidação lipídica e aumentar a atividade das enzimas superóxido dismutase e delta-aminolevulinato ácido desidratase no fígado e rim de ratos diabéticos (P<0.05) Além disso, este composto também preveniu a diminuição na atividade da superóxido dismutase, glutationa S- transferase e dos níveis de vitamina C no fígado de ratos diabéticos (P<0.05). O tratamento com ácido gálico preveniu o aumento da atividade da aspartato aminotransferase e no tecido hepático reduziu o número de núcleos e aumentou a área nuclear, e no tecido renal aumentou a área glomerular. Estes resultados indicam que o ácido gálico pode proteger contra danos induzidos pelo estresse oxidativo no estado diabético. Portanto, pode-se sugerir que o ácido gálico pode ser um candidato potencial na terapia complementar no diabetes, devido às suas ações antioxidantes, em combinação com fármacos hipoglicêmicos.
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