Agroquímicos inibem resposta de cortisol e comunicação química de estresse em peixes
Resumo
Agroquímicos podem interferir na resposta ao estresse em peixes, comprometendo fisiologicamente respostas aos estressores comuns em seu ambiente. O objetivo do estudo foi avaliar a resposta ao estresse em peixes frente a exposições aguda a concentrações sub-letais de agroquímicos e a capacidade de comunicar quimicamente um evento estressante. Foram realizados 4 experimentos: 1. Teste de resposta ao estresse e da comunicação química de estresse; persistência e ou recuperação; sobrevivência e parâmetros de desempenho; após exposições agudas a concentrações sub-letais de agroquímicos; 2. Comunicação química de estresse; 3. Comunicação química de estresse com peixes doadores incapazes de aumentar cortisol. 4. Capacidade de comunicar quimicamente um evento estressante de peixes doadores com o eixo hipotálamo-hipófise-interrenal prejudicado por agroquímicos. Com os resultados obtidos observamos inibição crônica da resposta ao estresse, menor taxa de sobrevivência, inibição da resposta de cortisol e da comunicação química dos peixes expostos aos agroquímicos, mesmo com peixes doadores incapazes de elevar cortisol, os peixes doadores comunicaram o estresse aos peixes alvo, não dependendo do aumento de cortisol, mas precisando da ativação do eixo hipotálamo-hipófise-interrenal.
Coleções
Os arquivos de licença a seguir estão associados a este item: