Conhecimentos e práticas de profissionais de saúde sobre o contole da mucosite oral em Centro de Transplante de Medula Óssea
Abstract
A mucosite oral é a complicação mais comum transplante de medula óssea. As
características clínicas incluem dor, edema, ulceração e formação de pseudomembrana.
Existem várias medidas de controle da mucosite, mas faltam protocolos ou rotinas para sua
execução. Este estudo objetivou analisar os conhecimentos e práticas dos profissionais de
saúde do Centro de Transplante de Medula Óssea do Hospital Universitário de Santa Maria
sobre estas medidas. Foram entrevistados 5 profissionais, 4 da Enfermagem e um da
Medicina. As entrevistas foram interpretadas pelo método de Análise de Conteúdo de Bardin,
que permitiu a criação de 3 categorias que revelaram que a medida mais adotada foi o chá de
camomila e o soro fisiológico gelado, ambos na forma de bochecho. Também foram relatados
o uso de anestésico local, a higiene oral e o bochecho com Leucovorin®. Observou-se que não
há uma sistematização destas medidas, pois os enfermeiros as executam de diversas maneiras.
Sobre a resolubilidade destas medidas, os entrevistados relataram serem apenas medidas de
conforto, não tratando a mucosite. A partir da análise dos depoimentos, foi possível
recomendar uma sistematização das medidas existentes, bem como a utilização da
Laserterapia de Baixa Intensidade no controle da mucosite oral.