Efeitos do pneumoperitônio com CO2 sobre a pressão intra-ocular (PIO) e parâmetros cardiorrespiratórios em cadelas submetidas à ovariohisterectomia laparoscópica
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2016-12-19Metadatos
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Os procedimentos videolaparoscópicos vêm ganhando cada vez mais espaço na rotina da medicina veterinária. Nesse âmbito, tornam-se importantes pesquisas envolvendo o emprego de pneumoperitônio com CO2 e sua correlação com possíveis alterações da pressão intraocular (PIO). A presente tese apresenta levantamento bibliográfico para contextualização sobre o assunto, evidenciando os fatores que podem influenciar na PIO (Artigo 1) e verificar a influência de três velocidades diferentes de pneumoperitônio com a pressão de insuflação constante (12mmHg) e as repercussões sobre as variáveis cardiorrespiratórias, em animais submetidos à ovariohisterectomia (OVH) - (Artigo 2). Para a etapa experimental, foram selecionadas 40 pacientes, fêmeas, com idade média de 5 ± 2 meses, selecionados por meio de exame clínico, hematológico e oftalmológico. Após, foram distribuidos aleatoriamente em quatro grupos, com cada dez integrantes. No G1, os animais foram submetidos ao procedimento videolaparoscópico com velocidades de insuflação de 1 l/min.; o G2, com velocidade de 1,5 l/min. e o G3, 2 l/min. O G4 foi denominado grupo controle, sendo realizada OVH convencional. As variáveis analisadas foram FC, , PAS, PAD, PAM, PVC, ETCO2, SAT e PIO. Os pacientes foram avaliados no pré-operatório (M0) e monitorados até 2 horas após a cirurgia (M1 ao M10). As variáveis cardiorespiratórias estudadas sofreram alterações com a presença do pneumoperitônio, sendo significativas antes e após presença do dióxido de carbono (p≤0,005). O efeito do grupo entre si, não houve diferença estatística (p>0,005), ficando as alterações vinculadas à presença do pneumoperitônio e na velocidade de insuflação. As pressões oculares tiveram seus aumentos associados à execução do pneumoperitônio e não a velocidade de insuflação, ficando seus valores dentro dos limites fisiológicos. Concluiu-se que animais hígidos, embora tenham sua pressão intraocular estável quando submetidos ao pneumoperitônio com CO2 nas velocidades e pressão estudadas, sofrem aumento da PIO dentro dos padrões fisiológicos pós a insuflação.
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