Efeito do desbalanço genético e farmacológico do metabolismo oxidativo em indicadores de fertilidade masculina
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2016-12-07Metadatos
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Estudos prévios indicam que alterações no metabolismo oxidativo podem atuar no sucesso
reprodutivo. A enzima superóxido dismutase dependente de manganês (SOD2), chave no
equilíbrio oxidativo, apresenta uma variação genética Val16Ala-SOD2 que leva a uma mudança
na sua eficiência causando um desequilíbrio entre os níveis de superóxido (S) e peróxido de
hidrogênio (HP) das células. Estudos sugeriram que os ambos genótipos homozigoticos (AA-VV)
causam um desbalanço S – HP associado ao risco de diversas doenças crônicas, além de interferir
no sucesso reprodutivo feminino. Assim, o objetivo desse trabalho foi investigar o efeito do
desbalanço genético causado pelo polimorfismo Val16Ala-SOD2 e farmacológico induzido pelo
tratamento com paraquat no metabolismo oxidativo e em indicadores de fertilidade masculina.
Para a análise in vitro do impacto do desbalanço S- HP causado por ação farmacológica do
paraquat, foi conduzida a validação de um método de quantificação dos níveis de cfDNA no
plasma seminal através de fluorimetria utilizando o corante DNA Picogreen. O segundo
protocolo investigou a associação entre o polimorfismo Val16Ala-SOD2 com alterações nos
parâmetros de fertilidade masculina determinados pela OMS, através da avaliação da associação
deste polimorfismo com níveis elevados de cfDNA e de marcadores de estresse oxidativo no
plasma seminal. Amostras de sêmen foram obtidas de voluntários saudáveis ou de amostras
excedentes utilizadas para a realização de espermograma em laboratório de análises clinicas, as
amostras foram processadas e analisadas no Laboratório Biogenômica, através de testes
espectrofotométricos e moleculares. O conjunto dos resultados demonstrou associação
significativa entre níveis elevados de cfDNA e parâmetros alterados de fertilidade no sêmen,
como : baixa viabilidade, alterações na motilidade e morfologia espermática. Análise in vitro
complementar confirmou que elevados níveis de S causam estresse oxidativo e diminuem a
viabilidade espermática. O conjunto destes resultados corroborou a hipótese de que os níveis de
cfDNA poderiam ser marcadores da qualidade espermática geral e estresse oxidativo.
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