Vulnerabilidade programática e sua inter-relação no cuidado a adesão ao tratamento antirretroviral para o HIV
Resumen
Introdução: A adesão ao tratamento compreende um conjunto de ações que
podem incluir tomar medicamentos, obter imunização, comparecer ao
agendamento de consultas e adotar hábitos saudáveis de vida. Tornando
necessário avaliar a vulnerabilidade programática das pessoas em tratamento
para o HIV/AIDS, uma vez que, os aspectos institucionais podem ser
considerados fatores de interferência na adesão ao tratamento antirretroviral.
Objetivo: Analisar a partir das produções científicas os aspectos relacionados a
vulnerabilidade programática e sua inter-relação na adesão ao tratamento
antirretroviral para o HIV/AIDS. Método: Revisão narrativa da Literatura, que teve
como questão de pesquisa: quais aspectos da vulnerabilidade programática estão
inter-relacionados na adesão ao tratamento antirretroviral para o HIV/AIDS? A
coleta de dados ocorreu no mês de maio de 2014, nas bases de dados
Literatura Internacional em Ciências da Saúde ( LILACS) e Literatura Latinoamericana
e do Caribe em Ciências da Saúde ( MEDLINE). A seleção das
produções nas bases de dados ocorreu em maio de 2014. Foram avaliados os
critérios de inclusão: artigos original, disponíveis na íntegra de forma online e
gratuita; publicados até o ano 2013; em idioma português, inglês ou espanhol. E
dos critérios de exclusão: artigos sem resumo na base de dados ou incompletos.
Aqueles artigos que forem identificados em mais de uma base de dados serão
considerados somente uma vez para acesso ao texto na integra. E posteriormente
submetidos à análise de conteúdo temática. Resultados: Foram analisadas 13
produções, as quais apontaram três aspectos da vulnerabilidade programática: 1)
o compromisso e responsabilidade dos profissionais e equipe (comunicação
adequada de informações, avaliações dos fatores de não adesão, o acolhimento;
Intervenções e a construção de redes de suporte social); 2) o acesso ao serviço
de saúde (direito oportuno e contínuo de medicamentos antirretrovirais, facilidade
de acesso às informações e a não fragmentação do serviço); e a 3) organização
dos serviços (metodologias comuns e compartilhadas, participação comunitária na
gestão dos serviços e a avaliação da qualidade dos serviços de saúde).
Conclusão: Os serviços de saúde a fim de promover a saúde das pessoas em
tratamento antirretroviral podem estruturar o fortalecimento do compromisso e
responsabilidade dos profissionais, possibilitar o acesso ao serviço e planejar a
organização do serviço de saúde a fim de atender as necessidades de cada
sujeito, contribuindo para a melhora da adesão ao tratamento antirretroviral.
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