Dança circular: inventando afetos e construindo mundos
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2017-09-11Metadatos
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Essa dissertação teve como objetivo compreender os sentidos das danças circulares e os afetos produzidos no encontro com esta prática. Para tanto, elaboramos dois textos, em formato de artigo: “Dança Circular e Política: inventando mundos” e “Dança Circular: novos possíveis na universidade”. No primeiro texto, propõe-se a refletir sobre possíveis entrelaçamentos da prática de danças com a política na interface com certas cosmovisões. Situando-se na área da Psicologia Social Crítica, discute-se a relação da dança com os paradigmas da ciência propostos por Pedrinho Guareschi. Especificamente, sob o referencial de noção de política de Hannah Arendt, enfocou-se as danças circulares como potência política. Percebemos que as experiências das danças circulares criam possibilidades de visões de mundo, inventando formas de vivenciar a política, uma vez que a política proposta por Arendt é produzida em conjunto, na pluralidade. No segundo texto, objetivou conhecer como a experiência da prática das danças circulares, em uma disciplina de graduação do Curso de Pedagogia, afeta o sujeito no contexto universitário. Contamos com perspectiva crítica da Psicologia Social e elementos da Teoria das Representações Sociais, buscando, especificamente, compreender de que formas as vivências na disciplina abrem novos possíveis para os acadêmicos. Por meio dos seus relatos nos diários de aula e diários de campo, concluímos que as experiências da disciplina movimentam representações sociais e possibilitam surtir experiências sensíveis tanto na universidade, como de ser e estar no mundo. Portanto, a dança circular, nesta pesquisa, potencializa a reflexão crítica de construções de espaços que possam inventar afetos e desenvolver outras possibilidades de ser e estar no mundo.
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