Mobilizações e práticas de resistência: uma etnografia entre recicladoras na Associação de Reciclagem de Lixo Seletivo Esperança (ARSELE)
Resumen
O presente artigo tem como objetivo compreender as práticas cotidianas de resistência e de mobilizações sociais que permeiam a rotina laboral de mulheres que trabalham com a coleta seletiva de lixo na cidade de Santa Maria/RS. Essa pesquisa, de caráter etnográfico, com observação participante junto ao grupo de trabalhadoras/es da Associação de Reciclagem Coletivo Esperança (ARSELE), teve início no ano de 2018 e foi realizada ao longo de 2019. A problemática norteadora deste estudo consiste em compreender o papel das mulheres recicladoras no contexto associativo e como agenciam práticas cotidianas de resistência e de mobilização. No decorrer da pesquisa, foi possível observar as questões relacionadas a reciclagem do lixo em Santa Maria e as instrumentalidades dessas práticas como resposta às adversidades enfrentadas diante de situações de crise. Sendo assim, torna-se relevante um estudo inserido nesse contexto de ocupação informal que possibilita refletir sobre noções de resistência, trabalho e agenciamento feminino, articuladas entre si.
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