RuPaul's Drag Race: perfomance e tipificação
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Data
2019-12-05Autor
Barbosa Júnior, Reginaldo Martins
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Este trabalho se volta aos sentidos presentes no reality show americano RuPaul’s Drag Race, para analisar como se constrói a representação da arte drag e de suas articulações sobre identidade de gênero e sexualidade performados na materialidade corporal das drag queens do programa. Foram consideradas para análise as últimas três temporadas da série principal, veiculadas até 2019. O aporte teórico da pesquisa é construído com os Estudos Culturais e as principais teorias de representação, identidade, gênero e sexualidade, através de autores como Katherine Woodward, Castells, Stuart Hall, Michel Foucault e Judith Butler. A análise ocorre através do método de análise cultural midiática, utilizando o conceito de Tipificação proposto por Raymond Williams (1979) aliado à análise textual de Casetti e Chio (1999) de forma a abarcar todos os objetivos. O discurso do programa foi analisado pela visão da Teoria Queer, que procura desconstruir os padrões heteronormativos da sociedade. Como resultado da pesquisa percebemos que RuPaul’s Drag Race se constrói como um espaço legitimado dentro da cultura LGBTQI+, reconfigurando a cultura drag bem como influenciando na construção de uma identidade queer, a partir de uma perturbação aos contratos normativos e do constante diálogo com a cultura pop proporcionado pelo seu gênero televisivo. Chegamos, ainda, a três tipos característicos de drag queens apresentadas pelo reality: Fishy Queen, Campy Queen e Queer.
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