Navegar é preciso, descolonizar-se não é preciso: contribuições da educação intercultural e da antropofagia cultural para a formação de professores
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Data
2016-12-09Primeiro membro da banca
Sangoi, Helenise
Segundo membro da banca
Peranzoni, Vaneza Cauduro
Terceiro membro da banca
Scott Júnior, Valmôr
Quarto membro da banca
Serafini, Breno Camargo
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Esta pesquisa, que apresento como Tese de Doutorado em Educação, na
Linha Formação, Saberes e Desenvolvimento Profissional (PPGE-UFSM), propôs
problematizações acerca da educação superior, mais especificamente na formação
de professores, visando contribuir com subsídios teóricos e epistemológicos, a partir
dos preceitos da Antropofagia Cultural, utilizando a perspectiva da educação
intercultural (diálogos interculturais) para a composição de uma estrutura científica
com argumentos relevantes para a educação superior contemporânea. Para tanto,
utilizei referências bibliográficas que incluem livros, revistas, sites da internet e
imagens, da produção intelectual de autores julgados essenciais para a construção
de uma investigação eficiente, tais como Canclini (2003), Bhabha (2010), Paulo
Freire (1980, 1982, 1983, 1992, 1993, 2001, 2005), Oswald de Andrade (1924, 1928,
1995), Valdo Barcelos (2007, 2009, 2013), Boaventura de Sousa Santos (1987,
2002, 2015), Darcy Ribeiro (2012), Anísio Teixeira (1962, 1968, 1976, 1999),
Silviano Santiago (1978, 2000, 2004), Humberto Maturana (1997, 2003, 2008, 2009),
entre outros. A partir de um olhar antropofágico e intercultural, busquei contribuir
para o processo educativo, com reflexões que partiram do seguinte problema de
pesquisa: “em que medida a Antropofagia Cultural poderá contribuir para a formação
de professores de maneira geral, sob a perspectiva da educação intercultural, com o
foco na (re)desconstrução do pensar e do agir docente?”. O trabalho está dividido
em dois Tomos (I e II) e em seis capítulos tratando respectivamente de:
1.(Auto)antropofagia ou autofagia; 2.Introdução e Justificativa da pesquisa; 3.
Revisão da Literatura (os povos nativos e a implantação colonizadora; a
Antropofagia Literal; o nascimento do canibal; a era do primitivismo; vanguardas
europeias; Antropofagia Literária e Antropofagia Cultural Brasileira, Educação
Intercultural e Epistemologias do Sul; formação de professores e novas imagens
docentes); 4. Encaminhamentos Metodológicos; 5. Análise de Resultados; e 6. Manifesto da Educação Antropofágica Intercultural. A analítica indicou que a
modificação do posicionamento (postura) filosófica do educador e do educando,
nessa relação que é extremamente variável, no ambiente da educação superior,
contribuirá para se romper com a cultura do plágio, do reproduzir intelectualmente,
para a assunção de um perfil científico que seja mais desbravador e original.
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