Atividade antibacteriana e antibiofilme de complexos de sulfa e ouro contra bactérias gram-negativas e gram-positivas
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Fecha
2018-10-26Primeiro membro da banca
de Oliveira Garcia, Doroti
Segundo membro da banca
Vaucher, Rodrigo de Almeida
Terceiro membro da banca
Alves, Sydney Hartz
Quarto membro da banca
Santos, Roberto Christ Vianna
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
A resistência aos antibióticos se desenvolve como uma consequência natural da
habilidade da população bacteriana em se adaptar. Além disso, o uso indiscriminado de
antibióticos tem sido considerado como sendo um dos fatores que predispõem o aumento da
resistência bacteriana. Sabe-se que um dos motivos da dificuldade de tratamento dessas
infecções deve-se ao fato destas serem causadas por biofilmes, pois essa estratégia permite a
aderência dos microrganismos às superfícies plásticas e lisas, tais como cateteres, válvulas
cardíacas e próteses, impedindo a ação de antimicrobianos e até mesmo de células fagocíticas
ao foco de infecção. Embora a terapia antibiótica atualmente usada para tratar infecções seja de
amplo espectro, o aparecimento de estirpes resistentes aos antibióticos está esgotando
rapidamente as opções de tratamento disponíveis. O aumento de infecções resistentes a
antibióticos continua a assolar os cuidados com a saúde, enquanto isso há um declínio na
pesquisa e desenvolvimento de novos antibióticos para lidar com essa ameaça. Desse modo,
torna-se importante buscar alternativas eficazes contra microrganismos patogênicos. Nesse
contesto o trabalho teve como objetivo avaliar a atividade antimicrobiana e antibiofilme de
compostos oriundos da complexação de sulfonamidas com ouro sobre cepas de Staphylococcus
aureus e Pseudomonas aeruginosa. A atividade antimicrobiana foi avaliada por métodos
convencionais sobre cepas padrões e isolados clínicos de S. aureus e P. aeruginosa. O índice
de Concentração Inibitória Fracionada foi realizado através do método de Checkerboard. A
viabilidade celular também foi avaliada através da curva de crescimento. A inibição da
formação do biofilme foi realizada através de ensaio em placas de microtitulação e o biofilme
formado foi avaliado por microscopia confocal. A toxicidade dos compostos foi analisada
através do ensaio com Caenorhabditis elegans. A análise da motilidade de P. aeruginosa frente
aos compostos também foi realizada. A triagem virtual foi realizada utilizando o programa
AutoDock Vina sobre a proteína LasR de P. aeruginosa. Os artigos publicados ratificaram a
excelente atividade antimicrobiana e antibiofilme dos compostos de sulfametoxasol contra
bactérias Gram-positivas; S. aureus e Gram-negativas; P. aeruginosa. Da mesma forma,
apresentaram excelente atividade na viabilidade celular, não apresentando efeitos tóxicos. A
simulação computacional permitiu predizer o valor da energia de interação entre a proteína e
os compostos. Os resultados indicaram que os compostos de sulfonamidas podem ser
promissores para reduzir a formação de biofilmes, estimulando pesquisas mais aprofundadas
que visem a inserção dos compostos de sulfonamidas como novos agentes antibacterianos.
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