A relação entre a percepção da qualidade do vínculo parental, nível de resiliência e qualidade da aliança terapêutica na psicoterapia de orientação analítica
Fecha
2018-08-29Primeiro membro da banca
Haeffner, Leris Salete Bonfanti
Segundo membro da banca
Barbosa, Mirian Haubold
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Mostrar el registro completo del ítemResumen
A aliança terapêutica tem sido considerada o elemento central no processo de tratamento na psicoterapia e, conforme a literatura psicanalítica, ela é estabelecida com base em uma experiência prévia, na qual foi possível interagir com outra pessoa – por exemplo, a relação do bebê com a mãe. Segundo os autores psicanalíticos, os vínculos precoces saudáveis seriam preditores de uma aliança terapêutica forte, a qual proporciona ao paciente uma identificação com o terapeuta, internalização de novos padrões de comportamento e o desenvolvimento de níveis mais altos de resiliência. Trata-se de um estudo transversal de associação que buscou relacionar os vínculos parentais na infância, a qualidade da aliança terapêutica e os níveis de resiliência em uma amostra de 20 pacientes em tratamento de Psicoterapia de Orientação Analítica, a fim de compreender se o bom vínculo na infância determina a formação de uma boa aliança terapêutica e se esse estaria associado a níveis satisfatórios de resiliência. Os pacientes foram avaliados, de forma anônima, através do Parental Bonding Instrument (PBI), do Revised Helping Alliance Questionnaire (HAq-II), do Resilience Scale (RS) e de um questionário sociodemográfico. Nosso estudo, entretanto, observou uma baixa prevalência de vínculo do tipo cuidado ótimo, tanto materno como paterno, uma maior prevalência de vínculo paterno negligente, baixos níveis de resiliência e, mesmo assim, uma forte aliança terapêutica.
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