Determinação de resíduos de agrotóxicos em azeite de oliva e azeitonas empregando método QuEChERS e UHPLC-MS/MS
Fecha
2019-08-03Metadatos
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Muito usados na dieta mediterrânea os azeites de oliva e azeitonas de mesa têm se tornado cada dia mais frequentes na mesa do consumidor brasileiro. Apesar do consumo per capta ainda ser pequeno, o país já se configura no cenário internacional como o segundo maior importador do azeite. O principal fornecedor de azeite de oliva é a Espanha ede azeitona é a Argentina, seguida por Espanha, Portugal e Chile. Nos últimos anos a olivicultura vem crescendo no Brasil, principalmente no estado do Rio Grande do Sul. No entanto, ainda não há uma legislação bem estabelecida para o cultivo das oliveiras e apenas um inseticida apresenta LMR para azeitonas. Assim, agrotóxicos não permitidos acabam sendo utilizados para o combate de pragas. Por isso, desenvolver um método analítico que permita determinar agrotóxicos de diferentes classes em azeites de oliva e azeitonas de mesa é fundamental para garantir que os produtos levados à mesa do consumidor não estejam contaminados. Portanto, essa pesquisa desenvolveu e validou um método analítico para determinação de 80 diferentes agrotóxicos em azeite de oliva e azeitonas de mesa empregando o método QuEChERS e a Cromatografia Líquida de ultra eficiência acoplada a espectrometria sequencial (UHPLC-MS/MS). Os extratos foram submetidos à análise cromatográfica por UHPLC-MS/MS obedecendo aos critérios de validação estabelecidos pela SANTE (2017). O método proposto mostrou-se adequado para a determinação de 80 agrotóxicos de diferentes classes em azeite de oliva e azeitonas. O LOQ variou de 0,5 a 10 μg L-1 e o LOD de 0,15 a 3 μg L-1 dentro da faixa de aceitação utilizada que foi de 70 a 120% com RSD <20%. Aplicou-se o método proposto para 23 amostras de azeites de oliva e 11 de azeitonas nacionais e importadas. Dessas, seis azeites de oliva e todas as azeitonas de mesa apresentaram pelo menos um dos agrotóxicos avaliados acima do LOQ. Os compostos permitidos pela legislação brasileira não foram detectados nas amostras. Já o fungicida difenoconazol, permitido para a cultura pelo Codex Alimentarius, apresentou concentração abaixo do limite máximo de resíduos.
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