Geometria espacial de posição sob a ótica dos registros de representação semiótica: um estudo com licenciandos em matemática
Fecha
2019-08-27Primeiro membro da banca
Almouloud, Saddo Ag
Segundo membro da banca
Ferreira, Inês Farias
Terceiro membro da banca
Soares, Maria Arlita da Silveira
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
Esta pesquisa tem por objetivo analisar tratamentos figurais mobilizados por licenciandos em Matemática ao estudar conceitos/conteúdos de Geometria Espacial de Posição. Para tal, adotou-se os pressupostos teóricos dos registros de representação semiótica. O estudo é de cunho qualitativo, seguindo princípios da Análise de Conteúdo. A produção de dados considerou quatro obras que se destacam em bibliografias de componentes curriculares relacionados ao ensino e aprendizagem de Geometria que compõem a matriz curricular de cursos de Matemática Licenciatura, ofertados por instituições federais do Brasil. Além disso, conta com o desenvolvimento de três tarefas estruturadas a partir da reorganização de atividades apresentadas nas obras analisadas, tendo em vista a discussão sobre conceitos/conteúdos de Geometria Espacial de Posição. Diante das análises realizadas, constatou-se que as atividades propostas nas obras enfatizaram o registro em língua natural para comunicar seus enunciados e, na maioria das vezes, permanece nessa representação, evidenciando uma atividade de tratamento. Em contrapartida, o registro figural e a desconstrução dimensional são pouco explorados. Quanto às apreensões figurais, as atividades analisadas pode possibilitar a mobilização da perceptiva e discursiva. Após uma readequação de algumas dessas atividades às ideias de Raymond Duval, estas foram desenvolvidas com sete licenciandos em Matemática. A realização e análise do bloco de tarefas permitiu constatar que os acadêmicos foram retirados da sua zona de conforto em diferentes momentos, ora por representações distintas do cubo, ora por descrições que exigiam recorrer a resultados da Geometria Espacial de Posição. Este movimento fez com que os sujeitos mobilizassem diferentes tipos de transformações cognitivas e distintas apreensões figurais o que contribuiu para o movimento de desconstrução dimensional e para o funcionamento espontâneo da visualização. Além disso, observou-se que os participantes demonstraram conhecimentos sobre conceitos/conteúdos de Geometria Espacial de Posição e que estimularam a ação de ver em Geometria ao desenvolver as atividades organizadas. Pode-se dizer que os tratamentos figurais contribuíram de forma integra para a visualização em Geometria, considerando as soluções pertinentes apresentadas pelos acadêmicos. À vista deste resultado pode-se afirmar que os tratamentos figurais são um meio que contribui na aprendizagem da visualização em Geometria, considerando as soluções apresentadas pelos acadêmicos na realização das atividades propostas. Diante do exposto, enfatiza-se a importância de se explorar esse tipo de atividade durante qualquer nível de ensino.
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