Modelo PAMPA para estudo comparativo da permeabilidade de compostos fenólicos isolados e a partir de extratos de plantas medicinais

Ver/
Fecha
2018-08-29Primeiro membro da banca
Stülp, Simone
Segundo membro da banca
Monserrat, José María
Terceiro membro da banca
Cruz, Letícia
Quarto membro da banca
Emanuelli, Tatiana
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
O uso de compostos naturais oriundos de plantas da flora nacional disponibiliza à
população em geral o acesso ao tratamento de diversas disfunções e o
desenvolvimento de novos produtos terapêuticos. Logo, é importante que testes de
permeação desses compostos sejam realizados para que se tenha completa eficácia
terapêutica. Para isso, modelos de permeação são utilizados. Alguns desses modelos
são denominados PAMPA (do inglês Parallel Artificial Membrane Permeability Assays)
e mimetizam diferentes tipos de membranas celulares e a capacidade de permeação
destes tecidos, como a via gastrointestinal, via transepidérmica e via
hematoencefálica. O objetivo deste estudo foi avaliar a permeação de compostos
fenólicos em diferentes modelos de permeação (cutânea, gastrointestinal e barreira
hematoencefálica) empregando membranas modificadas do tipo PAMPA. Para isso foi
realizada a modificação de membranas de polivinildiflurideno (PVDF) em três modelos
de absorção: gastrointestinal, cutânea e hematoencefálica. Os antioxidantes
presentes nessas plantas já foram avaliados através de espectroscopia de massas
(LC-MS/MS), a partir desse estudo foram avaliados 8 antioxidantes que apresentaram
maior quantidade disponível. As avaliações dos componentes permeados foram
realizadas através de cromatografia líquida de alta eficiência com detector de arranjos
de diodo (HPLC-DAD) e amperométrico (HPLC-PAD). Para uma adequada utilização
das membranas, as mesmas foram caracterizadas com avaliação da superfície por
microscopia eletrônica de varredura e teste de difusão de íons. Foi possível verificar
que as membranas modificadas – PAMPAPELE, PAMPATGI e PAMPABHE – apresentam
um bom modelo para mimetização da permeação cutânea, do trato gastrointestinal e
da barreira hematoencefálica. Observa-se através dos estudos realizados que o ácido
clorogênico apresenta melhor perfil de permeação nas três membranas, tanto no ativo
individual como na mistura. Enquanto que na avaliação do coeficiente efetivo de
permeação dos extratos brutos a 10% nas membranas PAMPAPELE e PAMPATGI,
observou-se valores de permeação muito semelhantes em ambas membranas, com
destaque de permeação para o ácido clorogênico. Além disso, na avaliação dos
compostos misturados e nos extratos foi possível inferir a ação sinérgica. Observa-se
nos extratos que conforme a composição química de cada planta há o favorecimento
da passagem, e consequente minimização, da ação de outros. Na permeação da
mistura as interações intermoleculares são evidentes, quando comparado a
permeação individual dos compostos e aos próprios extratos.
Colecciones
El ítem tiene asociados los siguientes ficheros de licencia: