Análise da eficiência de extratos vegetais para aplicação como inibidores de corrosão
Fecha
2019-03-27Metadatos
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Os inibidores naturais podem ser obtidos através de extratos vegetais ou fontes de biomassas, contribuindo para
atenuar os processos oxidativos, minimizando a corrosão tornando-se uma alternativa eco friendly. Estudos
realizados nos últimos anos, apontam que muitas plantas apresentam, em sua composição, compostos com ação
antioxidante, principalmente os polifenóis. O presente trabalho tem por objetivo analisar a eficiência de extratos
vegetais obtidos de subprodutos domésticos/agroindustriais como inibidores de corrosão em meio ácido. As
amostras metálicas são de aço-carbono AISI 1020 e permaneceram imersas em solução no período de 21 dias,
sendo analisadas a cada semana. Os resíduos utilizados foram a borra de café (Coffee arabic) e a erva-mate (Ilex
paraguariensis). O meio corrosivo testado foi solução de HCl 1 mol. L-1
Os corpos de provas foram
caracterizados por técnicas de corte, lixamento, polimento, paquimetria e rugosidade, possibilitando amostras
com superfícies lisas e uniformes para os testes de corrosão. Também, foram testadas diferentes soluções para a
extração de compostos fenólicos, tendo a mistura etanol/água (60/40) apresentando as melhores condições para a
determinação desses compostos. Os fenóis totais presentes nos extratos vegetais foram determinados pelo
método Folin Ciocalteau, mostrando teor de 322,12 ± 0,59 mg EAG.g-1
para a borra de café e 375,25 ± 0,73 mg
EAG.g-1
para o resíduo de erva-mate. Além disso, foram utilizadas técnicas de Espectroscopia UV/Vis e FTIR
nos extratos vegetais e a técnica de DRX nos produtos de corrosão, para a identificação de compostos orgânicos.
Para a análise das superfícies metálicas, a técnica de Microscopia Óptica foi utilizada ao final do período
analisado. Essas técnicas confirmaram que os compostos orgânicos provenientes da borra de café e erva-mate
estão diretamente ligados à proteção da corrosão. Técnicas eletroquímicas como Voltametria Cíclica e EIS foram
utilizadas a fim de compreender a interação entre os compostos orgânicos e a superfície do eletrodo. Medidas de
perdas de massa também foram realizadas e através delas foi possível verificar, após 21 dias, a taxa de corrosão
para o resíduo de erva-mate 0,5 g.L-1
de 4,98±0,20 mm.ano-1
com eficiência de 52,78 ± 2,72 % e a borra de café
1,0 g.L-1
apresentou uma taxa de corrosão de 4,99±0,18 mm ano-1
e eficiência de 51,45 ± 2,59 %. Para este
trabalho, o resíduo de erva-mate 0,5 g.L-1
e a borra de café 1,0 g.L-1
apresentaram os melhores resultados no
combate a corrosão.
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