Fatores associados à renda e escolaridade em idosos com excesso de peso autorreferido
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Date
2019-01-28Primeiro coorientador
Ceni, Giovana Cristina
Primeiro membro da banca
Franz, Ligia Beatriz Bento
Segundo membro da banca
Leite, Marines Tambara
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Introdução: O envelhecimento populacional é um dos grandes desafios para a saúde pública, pois implica em trabalhar com um aumento da prevalência das condições crônicas. Objetivos: Avaliar os fatores associados à renda e escolaridade em idosos com excesso de peso autorreferido na cidade de Santiago-RS. Metodologia:Trata-se de um estudo transversal, analítico não probabilístico a partir da coleta de dados retrospectivos extraídos do cadastro domiciliar e individual da atenção básica. O público alvo da pesquisa foram os idosos com excesso de peso, a partir de 60 anos de idade pertencentes às regiões geopolíticas onde se localizam as unidades da Estratégia Saúde da Família do referido município. Foi utilizada a estatística descritiva com cálculo de frequências, médias e desvios padrão. Na comparação de proporções ou variáveis categóricas foi utilizado o teste qui-quadrado. Foram considerados valores estatisticamente significativos quando p<0,05. Resultados: Participaram do estudo 454 idosos de ambos os sexos. A maior frequência de idosos com renda mais baixa (≤ 1 SM) foi entre o sexo feminino (p=0,009), baixa escolaridade até 4 anos de estudo (p<0,001), não inseridas no mercado do trabalho (p=0,186), procedentes da ESF região Sudeste da cidade (p<0,001), tabagista (p=0,154), portadora de doença crônica (p=0,632) quantificada com a presença de uma doença crônica (p=0,072) com maior frequência de hipertensão arterial (p=0,154). Já, os idosos com renda mais alta (> 4 SM) eram mais frequentes entre a idade de 60 a 69 anos (p=0,579), cor branca (p<0,001), segurado de plano de saúde privado (p<0,001) e não tabagista (p=0,264). Quanto a escolaridade, a maior frequência de idosos que tinham até 4 anos de estudo foi do sexo feminino (p=0,013), não inseridos no mercado do trabalho (p=0,001), sem plano de saúde privado (p<0,001), não tabagista (p=0,527), presença de condição crônica (p=0,049) com maior frequência de hipertensão arterial (p=0,008). Já, entre os idosos com escolaridade entre 5 e 8 anos de estudo a maior frequência foi relacionado com a renda entre dois e quatro salários mínimos (p<0,001), procedente das ESFs região sudeste da cidade (p=0,005) e com duas ou mais condições crônicas (p=0,100). Os idosos com maior escolaridade (9 anos ou mais de estudo) a maior frequência foi 60 e 69 anos de idade (p<0,001) e cor branca (p=0,001). Conclusão: Os fatores associados à renda de idosos com excesso de peso autorreferido foi associado ao sexo, idade, cor, escolaridade, regiões geopolíticas das ESFs e plano de saúde privado. A escolaridade associou-se ao o sexo, idade, cor, renda, inserção no mercado de trabalho, regiões geopolíticas das ESFs, plano de saúde privado, hipertensão e presença de condição crônica.
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