Caroline, Mana, Verônica, Selena e Morgana: uma análise sobre o transfeminicídio e as vidas que (não) importam em Santa Maria – RS

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Data
2021-01-26Autor
Oliveira, Diéssica Vargas de
Metadata
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A partir de pesquisa bibliográfica, o presente trabalho pretende abordar o transfeminicídio na região da
cidade de Santa Maria-RS (Brasil) como resultante de uma necropolítica estatal. O transfeminicídio é
entendido como um fenômeno complexo e multideterminado. Neste sentido, além da conceituação de
Berenice Bento, utiliza-se de outros conceitos para entender de que maneira corpos e vivências que não
se conformam a uma matriz heterossexual (a partir do entendimento de Judith Butler) são sujeitados a
uma necrobiopolítica que elimina aqueles corpos que “não importam”. Os corpos travestis e trans são
histórica e sistematicamente excluídos de políticas públicas e da sociedade. Há um apagamento de suas
religiosidades, suas etnias/raças, de suas histórias, etc. Neste sentido, conclui-se que as pessoas trans são
estigmatizadas, segregadas, silenciadas, violentadas e sofrem com os traços biopolíticos da produção de
vidas nuas (conforme Agamben), “precárias” (Butler) e “abjetas” (Bento), (cujo valor é apagado com a
falta de políticas públicas efetivas nas mais diversas áreas (tais como segurança, saúde, educação).
Coleções
- Estudos de Gênero [46]
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