Variação do tamanho corporal em pequenos mamíferos neotropicais
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Data
2020-02-17Primeiro membro da banca
Weber, Marcelo de Moraes
Segundo membro da banca
Melo, Geruza Leal
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Variações intraespecíficas podem ser melhor observadas em populações amplamente distribuídas ao longo de gradientes heterogêneos. As hipóteses de Bergmann e de recursos são importantes regras ecogeográficas que buscam explicar a variação no tamanho corporal. No presente estudo, os padrões de variação do tamanho corporal foram analisados em populações de oito espécies de pequenos mamíferos (marsupiais e roedores). Análises de regressão linear entre tamanho corporal, e quatro variáveis respondendo pelas duas principais hipóteses ecogeográficas, foram realizadas para acessar as principais causas dessa variação. Das oito espécies, três espécies (marsupiais) apresentam tamanhos corporais maiores em baixas latitudes (converso de Bergmann), e duas espécies (roedores) seguem a regra de Bergmann. De acordo com o encontrado, as três espécies de marsupiais que apresentam uma relação significativa e negativa com a latitude mostram também um aumento no tamanho em locais com altas temperaturas. Já nas duas espécies de roedores os tamanhos aumentam, mas a baixas temperaturas. Em relação à hipótese do Recurso, duas espécies (roedores) mostram uma relação positiva com a precipitação e apenas uma destas com produtividade primária líquida. Nossos resultados indicam que marsupiais e roedores parecem ter padrões divergentes quanto a respostas às regras ecogeográficas. Assim, mostramos que há mais variáveis determinando a variação de tamanho em pequenos mamíferos, que a regra de Bergmann e do Recurso.
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