Educação do campo, território e cinema “Lá Fora”: o caso da EMCEF Maria Manoela da Cunha Teixeira

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Date
2020-06-30Primeiro coorientador
David, Cesar de
Primeiro membro da banca
Pereira, Ana Maria de Oliveira
Segundo membro da banca
Farias, Rivaldo Mauro de
Metadata
Show full item recordAbstract
Apesar de vivermos em um mundo conectado e globalizado, os educandos e
educandas das Escolas do Campo seguem muitas vezes, devido às longas
distâncias de suas localidades, à margem das Tecnologias Digitais de Informação e
Comunicação (TDICs). Não obstante disso, o uso de novas Tecnologias, como o
cinema, estão cada vez mais sendo utilizadas nas práticas pedagógicas, até mesmo
porque oportunizam a criatividade dos educandos e o seu desenvolvimento no
processo de ensino e aprendizagem. Neste sentido, é necessário fazer o seguinte
questionamento: “O Cinema pode contribuir para efetivar as dinâmicas da Educação
do campo, bem como no resgate da cultura tradicional do sujeito do campo no caso
da Escola Municipal do Campo de Ensino Fundamental (EMCEF) Maria Manoela da
Cunha Teixeira – município de São Gabriel/RS?”. Com isso, a metodologia usada foi
a pesquisa-ação, em que foram realizadas oficinas, workshops, e entrevistas, além
da análise do Projeto Político-Pedagógico da Escola e de todo o processo utilizado
com vistas à realização da proposta. Esta metodologia proporciona aos pesquisados
o protagonismo na construção de sua trajetória e dos resultados obtidos. Ressaltase
como objetivos específicos desta pesquisa: a) analisar o município de São
Gabriel nos aspectos econômicos, educacionais, especialmente vinculados às
escolas do campo; b) caracterizar a EMCEF Maria Manoela da Cunha Teixeira; c)
utilizar o cinema como ferramenta pedagógica na aprendizagem dos alunos no
município de São Gabriel e d) analisar o protagonismo proporcionado por meio do
“fazer cinema” no pertencimento desses sujeitos sociais ao campo. Os resultados
obtidos certificam como o cinema pode e deve ser usado como ferramenta
pedagógica nas escolas do campo para a construção de sujeitos críticos e
protagonistas de sua própria trajetória. A referida pesquisa procura trazer à luz a
importância do uso desta ferramenta pedagógica nas escolas do campo, a fim de
valorizar tais sujeitos e, assim, contribuir para a efetivação da autonomia destes ao
assumirem o protagonismo e tornarem-se senhores de sua própria narrativa
colaborando, assim, para a construção e solidificação do território camponês.
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