Evidência de validade da Escala Parental de Adaptação à Deficiência - EPAD
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Data
2019-05-07Primeiro coorientador
Franco, Vitor Daniel Ferreira
Primeiro membro da banca
Machado, Fernanda Prada
Segundo membro da banca
Keske-Soares, Marcia
Terceiro membro da banca
Vasconcellos, Silvio José Lemos
Quarto membro da banca
Mezzomo, Carolina Lisbôa
Quinto membro da banca
Kessler, Themis Maria
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Esta tese tem como objetivo realizar a validação preliminar da Escala Parental de Adaptação à Deficiência-EPAD. Foram realizados dois estudos: a validação de conteúdo quanto à clareza/pertinência, quanto à fidedignidade, à consistência interna da EPAD e a validação de construção; e a comparação do processo de adaptação à deficiência, considerando possíveis influências de aspectos socioeconômicos, psicossociais e demográficos. Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa que teve seu foco na adaptação parental à deficiência. Seis juízes experts participaram da análise de conteúdo da EPAD. Para a validação de construto, a amostragem se deu de forma não probabilística e intencional e contou com 361 pais de sujeitos com deficiência. Seus(suas) filhos(as) frequentavam instituições que atendem pessoas com deficiência nos municípios de Santa Maria/RS, Agudo/RS e São Pedro/RS, bem como o Serviço de Atendimento Fonoaudiológico de uma Universidade de Santa Maria/RS. Foi realizada uma consulta aos prontuários para a obtenção dos dados sociodemográficos da família e foi aplicada a EPAD com os pais biológicos. Os efeitos dos dados sociodemográficos também foram analisados em relação aos resultados da EPAD. Na análise de conteúdo, os juízes identificaram a pertinência e a clareza dos itens propostos. Os resultados da análise fatorial mostraram que alguns itens da escala poderiam ser suprimidos por estarem se sobrepondo e indicou 12 fatores capazes de avaliar a adaptação parental à deficiência, com especial relevância à dimensão diagnóstica na diferenciação das observações. Na análise dos dados sociodemográficos, observou-se que, quanto maior a escolaridade e renda dos pais, melhores as condições para adaptação parental. O sexo e o estado civil dos pais não apresentaram interferência relevante no processo de adaptação parental. Observou-se também que pais de filhos com duas ou mais deficiências apresentaram resultados piores na adaptação parental. Como conclusão do estudo, é possível afirmar que a EPAD é capaz de medir a adaptação parental e ser utilizada em investigações clínicas e também no processo de avaliação inicial e controle de intervenções realizadas junto a pais de sujeitos com deficiência.
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