Avaliação do pré-natal em gestantes com sífilis e a prevenção da sífilis congenita na rede pública de um munícipio do sul do Brasil
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Date
2019-07-09Primeiro membro da banca
Olivo, Vania Maria Fighera
Segundo membro da banca
Ilha, Silomar
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O estudo tem como objetivo geral Analisar a qualidade da assistência pré-natal no combate à sífilis congênita, diagnóstico e tratamento adequado, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde, na APS, no município de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil. Desse modo, justificou-se pela necessidade de conhecer e compreender as lacunas da assistência prestada no pré-natal às gestantes com sífilis, bem como sobre a oferta dos testes para triagem da doença e oferta do tratamento oportuno. Trata-se de um estudo descritivo de abordagem quantitativa, por meio de entrevista com questionário semiestruturado com perguntas fechadas. Os resultados foram tabulados e analisados. Os dados foram processados e analisados de forma eletrônica a partir da construção de um banco de dados (Excel® 2007) e de um programa de análise específico para o cumprimento dos objetivos da pesquisa – o software Statistical Package for Social Science 15.0 (SPSS). O método adotado, em função dos objetivos, foi o de pesquisa descritiva e explicativa. Os resultados foram divididos em tópicos, desde o questionário, abordando o contexto da assistência prestada às gestantes com sífilis na APS no município de Santa Maria. Serão aqui expostos nesta sequência: I - Caracterização do profissional participante do estudo; II - Caracterização do pré-natal na Unidade de Saúde; e III - Prevenção da transmissão vertical da sífilis. A população deste estudo foi composta por 50 participantes, todos trabalhadores da APS, médicos e enfermeiros que realizam o atendimento pré-natal, sendo 27 profissionais de ESF e 23 profissionais de UBS. Observou-se, por meio das respostas dos questionários, que embora a maioria das gestantes inicie o pré-natal antes da 12ª semana de gestação e que compareça em sete ou mais consultas de pré-natal, os profissionais relatam que a dificuldade para a eficácia da terapêutica está na não adesão das gestantes ao pré-natal ou início tardio do pré-natal (após 28 semanas). Pode-se constatar que esses dados não são congruentes e, não se pode, de antemão, culpabililizar as gestantes, pois se os participantes relatam que a maioria das gestantes adere ao pré-natal antes da 12ª semana gestacional, essa não poderia ser a causa para o desfecho de sífilis congênita. Embora seja realizada uma abordagem aos parceiros das gestantes, os profissionais pontuam a dificuldade de adesão deles pelo não comparecimento nas consultas, fato que demostra que provavelmente a maneira como está sendo conduzido o pré-natal do homem esteja inadequada. Foi possível concluir que mesmo com a pactuação das esferas governamentais para erradicação da SC, observou-se a persistência da patologia e permanência de condutas inadequadas no manejo da doença por parte dos profissionais que assistem ao pré-natal de gestantes com sífilis.
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