Correlação entre o nível de flexibilidade e desempenho em saltos verticais de adultas jovens e idosas praticantes de esportes de quadra

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Data
2021-02-26Autor
Rios, Kairam Ramos
Primeiro membro da banca
Fuke, Gitane
Segundo membro da banca
Teixeira, Clarissa Stefani
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Um ótimo nível de flexibilidade pode permitir movimentos com maior velocidade, fluidez e
amplitude de movimento, tal fato faz com que a flexibilidade seja fundamental em distintos
gestos motores e até mesmo para outras capacidades físicas. No salto vertical, pode ser
determinante para maximizar a resposta do reflexo de estiramento e o armazenamento de
energia potencial elástica derivada do ciclo alongamento-encurtamento. Pois estes
mecanismos incrementam significativamente o desempenho nos saltos verticais. Além de
permitir que praticantes/atletas alcancem profundidades da fase excêntrica nos saltos que
ocasionem comprimentos musculares adequados para produção de força. A partir disso, o
objetivo do presente trabalho é correlacionar e verificar os níveis de flexibilidade,
desempenho e potência nos saltos verticais de adultas jovens praticantes handebol (GH) e
idosas praticantes de voleibol (GV). Foram avaliadas 16 adultas jovens praticantes de
handebol e 10 idosas praticantes de voleibol. Em um primeiro momento foi aferida a massa,
estatura e as jogadoras foram convidadas a preencher uma anamnese para obtenção dos dados
demográficos. Posteriormente foi executado o protocolo de avaliação de saltos verticais, a
partir do countermovement jump (CMJ) e squat jump (SJ) sobre um tapete de contato. Foram
realizadas 3 tentativas para cada modalidade de salto com uma angulação de 90° de flexão de
joelhos, sendo utilizada a tentativa com melhor desempenho para fins de análise. Verificou-se
correlações fortes no GH da flexibilidade com a altura saltada (0,615, p = 0,011), potência
(0,718, p = 0,002) e potência normalizada pela massa corporal (0,618, p = 0,011) no SJ.
Enquanto no CMJ, foi encontrada correlação apenas da potência com a flexibilidade (0,688, p
= 0,003). Para o GV não foram encontradas correlações significativas. Quanto as
comparações, o GH obteve desempenho superior em todos os testes (p ≤ 0,002). Em
conclusão, foram observadas correlações da flexibilidade com o desempenho e potência em
saltos verticais para adultas jovens praticantes de handebol, mas não para idosas praticantes
de voleibol. Essa ausência de relação para as idosas pode estar associada ao declínio de
potência muscular dos membros inferiores, devido ao processo de envelhecimento.
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