Os efeitos do método Pilates solo sobre a força muscular respiratória e capacidade funcional de idosos

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Date
2019-08-29Primeiro membro da banca
Santos, Daniela Lopes dos
Segundo membro da banca
Oliveira, Lilian Oliveira de
Metadata
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O envelhecimento provoca alterações em todos os aspectos da biologia humana e tem efeitos característicos na estrutura e função pulmonar, tendo como uma de suas consequências a diminuição da força muscular respiratória (FMR). Os declínios nessas funções podem interferir na capacidade funcional e no desempenho das atividades de vida diária além de serem preditores de qualidade de vida. O objetivo do estudo foi analisar os efeitos do Método Pilates Solo (MPS) sobre a FMR e a capacidade funcional em idosos. Trata-se de um estudo experimental com pré e pós teste, envolvendo um grupo intervenção (GI) e um grupo controle (GC). Foram incluídos indivíduos de ambos os sexos, com idade entre 60 e 79 não praticantes de exercícios físicos regulares. Não puderam participar do estudo os indivíduos que apresentassem doenças neurológicas, cardiovasculares, respiratórias e ortopédicas que impedem a realização dos exercícios de Pilates, apresentassem hábitos de tabagismo e utilizassem cadeira de rodas. Como instrumentos de avaliação foram utilizados uma ficha de avaliação, teste de manovacuometria e teste de caminhada de 6 minutos (TC6). Todas avaliações foram realizadas antes das intervenções e refeitas ao término desse período pelos mesmos avaliadores. O GI recebeu aulas do MPS com duração de uma hora, duas vezes na semana durante dezoito semanas. Após esse período, o GC também recebeu o mesmo número de aulas. Foram empregadas estatísticas descritivas e testes de normalidade (Shapiro-Wilk) para todas as variáveis. Foi utilizado o Teste t pareado para comparação intragrupo e Teste t independente para comparação entre grupos, com um nível de significância de 5%. Obteve-se como resultado, o aumento significativo das pressões inspiratórias e expiratórias para o GI, além de melhora no Teste de caminhada de 6 minutos, para a distância percorrida e Pico VO2 máx. No entanto, não houve diferença significativa de nenhuma das variáveis entre os grupos GI e GC. Concluiu-se que, após 34 aulas do MPS, houve melhora da força muscular respiratória e da capacidade funcional de idosos.
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